O ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Mauro Borges, disse nesta quarta-feira, ter entregue, na ter�a-feira, sua carta de demiss�o ao Pal�cio do Planalto. Borges negou que tenha ocorrido um pedido de antecipa��o na entrega dos pedidos. "Esse � um procedimento natural de um governo de transi��o. � natural que os ministros deixem a presidenta � vontade para montar o seu minist�rio para o segundo mandato. Isso � parte da democracia e considero isso um fato altamente positivo", disse.
Borges afirmou que os ministros se comunicam entre si, mas negou qualquer precipita��o nesse processo. "Tem uma vis�o geral de todos os ministros de que � momento adequado. Estamos no calend�rio da transi��o. Existe comunica��o entre os ministros, com o pr�prio ministro (chefe da Casa Civil), Mercadante, mas esse � procedimento usual", disse. Questionado sobre os planos para quando deixar o minist�rio, Borges disse que o seu retorno natural � voltar � atividade de professor e pesquisador na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Na tentativa de neutralizar a sa�da de Marta Suplicy do Minist�rio da Cultura, o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, pediu a todos os ministros que entreguem suas cartas de demiss�o at� a pr�xima ter�a-feira, 18, quando a presidente Dilma Rousseff retornar� de sua viagem � Austr�lia.
A ideia inicial era que a entrega dos cargos � presidente ocorresse de forma conjunta, no pr�prio dia 18, como forma de indicar que a equipe deixava a presidente � vontade para compor um novo time no segundo mandato. A atitude de Marta, por�m, surpreendeu o Pal�cio do Planalto e obrigou o governo a antecipar o processo de sa�da coletiva.