
Por agora, o cargo da primeira vice-presid�ncia – no qual o parlamentar faz a abertura cotidiana das sess�es – vem sendo reservado para um deputado que integrar� aquele que est� sendo chamado de bloco “independente”, formado principalmente pelo PSD, PV e PR, legendas que hoje est�o na base do governo Alberto Pinto Coelho (PP) mas que j� sinalizam com sustenta��o ao futuro governo Fernando Pimentel (PT). Um dos nomes cotados � o de Hely Tarqu�nio (PV).
Segundo a Constitui��o mineira, a composi��o dos corpos colegiados – e a Mesa Diretora � um deles – segue a proporcionalidade das bancadas. O PSDB, com nove deputados, tende a indicar Lafayette Andrade para a 2ª Vice-Presid�ncia. No PDT, legenda que reivindica a cadeira da 2ª Secretaria, disputam o cargo os deputados Alencar da Silveira e Sargento Rodrigues. H� disposi��o do Sargento Rodrigues de abrir m�o de participar da Mesa se lhe for assegurada a presid�ncia da Comiss�o de Seguran�a P�blica. O cargo da 3ª Secretaria – mais honor�fico do que de atribui��es importantes – deve ficar com o PTB, e Arlen Santiago � o mais cotado.

Al�m desse bloco, o futuro governo trabalha para ter o apoio do bloco “independente” – auxiliar de apoio ao governo, que vem sendo puxado pelo PSD, pelo PV e pelo PR. Esse bloco – de partidos que hoje est�o na base do governo Alberto Pinto Coelho -, agregaria ainda outros parlamentares de pequenas legendas. Todos eles fazem parte da sustenta��o de Dilma Rousseff (PT) no plano nacional. “No in�cio de dezembro, teremos uma posi��o definitiva de quem ser� base”, assinala Ant�nio Andrade. “Queremos uma base com 55 deputados”, diz.
Na oposi��o, estar�o PSDB, DEM, PP e PPS, que somam 17 parlamentares, e Dilzon Melo, presidente do PTB. Escalados pela experi�ncia para a lideran�a dos blocos da oposi��o e da minoria est�o, respectivamente, Jo�o Leite (PSDB) e Gustavo Corr�a (DEM). “O PP vai ser oposi��o firme, respons�vel e program�tico. Perdemos as elei��es e temos de ser coerentes”, afirma o presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro, que foi vice na chapa de Pimenta da Veiga na disputa pelo Pal�cio Tiradentes.
A rela��o entre situa��o e oposi��o na Casa, contudo, n�o afetar� reformas internas que a institui��o vem promovendo e precisar� aprofundar para ampliar a intera��o com a sociedade, afirma Durval �ngelo. “Temos de ter claro que a din�mica da Assembleia de independ�ncia e autonomia est� acima dessa discuss�o de oposi��o e situa��o. N�o podemos deixar, enquanto poder, de superar as quest�es partid�rias e fazer algo pela sociedade”, afirma.