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Estado de Minas

FHC diz se envergonhar com o que fizeram com a Petrobras


postado em 14/11/2014 15:31

S�o Paulo, 14 - Os desdobramentos das investiga��es na Petrobras foi um dos assuntos principais do encontro que reuniu em S�o Paulo, nesta sexta-feira, 14, a c�pula do PSDB. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi um dos que fizeram o discurso mais contundente, dizendo que, como brasileiro, sente vergonha de dizer o que est� acontecendo na estatal do petr�leo.

O ex-presidente tucano disse que foi um dos defensores da cria��o da Petrobras e que seu pai foi general do petr�leo. "Fui tesoureiro da associa��o pr�-Petrobras. N�o venham dizer que quando fizemos a quebra do monop�lio era para privatizar a empresa. N�o, era para evitar que ela ca�sse, como caiu, nas garras dos partidos desonestos. E que se transformasse no uso do dinheiro do povo para fins pol�ticos/partid�rios", disse, emendando: "Temos de resgatar nossa posi��o patri�tica, nacionalista, mas n�o de cegos."

Para FHC, o povo vai pagar o pre�o de todos esses rombos nos cofres p�blicos, porque isso vai acabar virando imposto e pressionar a infla��o. "N�s (PSDB) sabemos governar, n�o vamos jogar contra o Brasil, mas quero ver essa gente (governar) porque at� o ministro da Casa Civil (Aloizio Mercadante) diz que a situa��o � s�ria e delicada. N�o vamos deixar que eles fa�am gol contra no Congresso. Vamos para as ruas e n�o vamos sair delas."

'Caras atormentadas'

Nas cr�ticas ao governo da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), Fernando Henrique disse que basta olhar as fotografias do que s�o supostamente vitoriosos (deste pleito nacional) para ver "as caras atormentadas porque n�o sabem o que v�o fazer ou como ir�o construir um minist�rio."

E continuou nos ataques: "Eles (governo Dilma) fazem truques, querem agora derrubar a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), derrubaram os dados sobre mis�ria, n�o sabem o que fazer, est�o at�nitos. E a nossa responsabilidade � combater (este governo) com firmeza, mas sempre com responsabilidade constitucional, pois somos deposit�rios da democracia."

No discurso, o ex-presidente tucano defendeu o seu legado, destacando que foi o PSDB quem come�ou a resgatar a mis�ria de muitos brasileiros com o Plano Real, que trouxe a estabilidade. "Fizemos mais do que fez a Dilma e vem essa gente dizer que o PSDB n�o olha para o povo. Chega de mentiras." E disse que no palanque que reuniu lideran�as da oposi��o hoje na Capital, o futuro do Brasil j� est� sendo constru�do. "N�o somos contra o Brasil, mas contra os desmandos dos que est�o governando o Pa�s."

A�cio Neves

O mote do encontro foi o agradecimento do senador mineiro A�cio Neves, candidato derrotado neste pleito presidencial, � popula��o de S�o Paulo, pela vota��o hist�rica que teve nas urnas no Estado. Al�m de A�cio e FHC, estavam no evento o governador reeleito de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, o senador Aloysio Nunes Ferreira, que foi vice na chapa de A�cio, o ex-governador Alberto Goldman, o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, al�m de parlamentares eleitos neste pleito.

O senador eleito por S�o Paulo, Jos� Serra, n�o compareceu porque est� em viagem ao exterior. Mas enviou uma carta, que foi lida antes do in�cio dos discursos, destacando que o PSDB termina 2014 ainda mais forte. "Mostramos que um novo Pa�s � poss�vel e o resultado as elei��es mostra claramente que em S�o Paulo o PT n�o tem vez."

As palavras de ordem contra o PT e contra Dilma tamb�m foram destaque no evento. Na plateia, alguns correligion�rios defendiam o impeachment da presidente da Rep�blica, num contraponto aos dirigentes da sigla que pregavam respeito �s regras democr�ticas. A�cio, quando indagado por uma correligion�ria se iria defender o impeachment de Dilma, destacou: "Vamos �s ruas, mas dentro das regras democr�ticas, o nosso limite � o respeito � democracia."


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