Den�ncias passam tamb�m pela oposi��o, diz Cardozo

S�o Paulo, 15 - O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, afirmou em coletiva de imprensa neste s�bado, 15, que as den�ncias no �mbito da opera��o Lava Jato n�o passam apenas por pol�ticos da base aliada, mas tamb�m pela oposi��o e disse que as acusa��es, sejam contra a base ou a oposi��o, t�m de ser apuradas. Cardozo falou tamb�m sobre a s�tima fase das investiga��es da Pol�cia Federal sobre um esquema de corrup��o que envolveria a Petrobras, prestadoras de servi�os e pol�ticos.

"N�o tentamos castrar investiga��es em nenhum momento, como j� houve no passado", disse. Ele refor�ou que foi aprovada uma lei que determina a apresenta��o de justificativa para remover delegados de investiga��es. "No passado, no Brasil, j� tivemos delegado removido de cargo sem justificativa", disse.

Para Cardozo, h� quem confunda o atual momento de investiga��o "com tibieza do governo", mas que � preciso se acostumar com o Estado Republicano, que "coloca tudo em pratos limpos". Ele afirmou ainda que tentativas de politizar a investiga��o s�o pouco democr�ticas. "Aqueles que mant�m clima eleitoral t�m uma quest�o mal resolvida, talvez Freud explique", alfinetou. "Me refiro a toda e qualquer pessoa que tente transformar isso um palanque".

Questionado sobre sua posi��o quanto ao poss�vel envolvimento de Jo�o Vaccari Neto, tesoureiro do PT, no esquema, Cardozo disse que aprendeu no primeiro ano da faculdade de Direito que � indevido prejulgar.

Ainda sobre o impacto da investiga��o na opera��o da Petrobras, Cardozo refor�ou que mesmo que sejam comprovadas as irregularidades, a Petrobras n�o pode parar. "Estou falando apenas dos contratos da Petrobras que est�o sob suspeita", complementou.