om coro de fora PT e pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, perto de 5 mil pessoas, segundo a Pol�cia Militar, se reuniram na tarde deste s�bado, 15, em frente ao v�o livre do Masp, em S�o Paulo. Para evitar o que chamaram de mal entendido, parte dos l�deres da manifesta��o fez quest�o de ressaltar que n�o era a favor da interven��o militar.
Entre os manifestantes que ocupavam parte da Avenida Paulista estava o deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PSC), que falou em dois dos cinco carros de som que estavam no local. Ele adotou um tom agregador: afirmou que o protesto � democr�tico e aceita todos os grupos, apesar de se dizer contra a interven��o militar.
Manifestantes que se encontrabam em um dos caminh�es defendiam abertamente a volta de um regime militar. Questionado se estava armado neste protesto, a exemplo do ato realizado em 1º de novembro, Bolsonaro disse que dispensou a arma desta vez porque alguns amigos estavam respons�veis por sua seguran�a.
Al�m dos gritos contra o PT, os manifestantes rezaram o Pai Nosso. O padre do Rio de Janeiro Carlos de Aguiar, presente no evento, afirmou que o governo estava patrocinando a ditadura 'gayzista' no Brasil. "Respeitamos quem n�o acredita em Deus, mas temos valores crist�os", disse.
O deputado estadual coronel Telhada (PSDB) tamb�m falou aos manifestantes, sob fortes aplausos. Ele gritou "basta � corrup��o" e afirmou que "lugar de bandido � na cadeia e n�o governando".
A pol�cia foi uma das protagonistas do evento. L�deres dos manifestantes pediram por v�rias vezes aplausos aos policiais, que garantiam um evento "ordeiro". Cerca de 500 policiais militares acompanhavam a manifesta��o.