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Estado de Minas

Marta Suplicy n�o descarta deixar o PT, mas diz ter tempo para pensar

A declara��o foi dada ap�s ela fazer o seu primeiro discurso na tribuna do Senado


postado em 18/11/2014 20:07 / atualizado em 18/11/2014 20:21

(foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
(foto: Jefferson Rudy/Ag�ncia Senado)

A ex-ministra da Cultura senadora Marta Suplicy (PT-SP) disse nesta ter�a-feira que n�o descarta a possibilidade de sair do PT, partido no qual � filiada h� mais de 30 anos. "Essa n�o � uma preocupa��o neste momento. Eu tenho tempo se quiser sair do partido para disputar uma prefeitura (de S�o Paulo). Eventualmente, eu tenho um ano para fazer isso. Se eu quiser sair mais para frente, para disputar um governo, eu tenho tr�s anos", afirmou.

A declara��o foi dada ap�s ela fazer o seu primeiro discurso na tribuna do Senado. Na semana passada, ela deixou o cargo de ministra da Cultura fazendo cr�ticas ao governo da presidente Dilma Rousseff, especialmente na �rea econ�mica. O gesto foi interpretado como uma sinaliza��o de que a petista pode deixar o partido para disputar as elei��es � Prefeitura de S�o Paulo em 2016.

Sem negar essa possibilidade, Marta disse que est� avaliando a situa��o e defendeu que � poss�vel trocar de partido sem perder o mandato, citando um parecer do procurador-geral Rep�blica, Rodrigo Janot, que defendia a tese de que as regras da fidelidade partid�ria n�o podem ser aplicadas no caso dos senadores. Apesar de toda a argumenta��o, a senadora disse ser "precipitado" falar sobre o assunto. "Neste momento, eu voltei e perten�o � bancada do Partido dos Trabalhadores e estarei l� trabalhando."

Pela manh�, tamb�m em entrevista a jornalistas, Marta afirmou que o desconforto com o Pal�cio do Planalto depois da sua sa�da barulhenta do minist�rio era "p�gina virada" e, mesmo hesitando por alguns segundos, disse que iria usar o seu mandato para defender o governo.

Discurso


Em seu primeiro pronunciamento no Senado, Marta evitou fazer cr�ticas ao governo e prop�s um pacto entre os principais partidos por uma defesa "intransigente" do regime democr�tico, j� que nas �ltimas semanas manifesta��es reuniram pessoas que pediram a volta do regime militar. "Neste momento em que retorno a esta Casa, esta que foi s�mbolo e baluarte das liberdades, quero conclamar a todos para que fa�amos um grande pacto, forte, permanente pela defesa intransigente da democracia", afirmou.


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