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Estado de Minas

Pedro Barusco � pe�a-chave na Opera��o Lava Jato


postado em 20/11/2014 14:49 / atualizado em 20/11/2014 15:18

Com Renato Duque, ex-diretor de Servi�os da Petrobras, o ex-gerente de Servi�os da companhia Pedro Barusco aparece na Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal (PF), como um dos principais operadores do PT dentro da petroleira. Seu nome foi citado nas investiga��es pela primeira vez pelos diretores da Toyo Setal, Augusto Mendon�a e J�lio Camargo, que, em regime de dela��o premiada, afirmaram ter pago a ele e a Duque R$ 30 milh�es em propina para fechar contratos com a estatal.

Funcion�rio de carreira da Petrobras, divorciado e morador da Joatinga, microbairro entre S�o Conrado (zona sul) e Barra da Tijuca (zona oeste), �rea nobre da orla carioca, Barusco se antecipou � PF e, antes que integrasse a lista de presos na s�tima fase da Lava Jato, batizada de Ju�zo Final, fechou acordo de dela��o premiada e aceitou devolver US$ 100 milh�es aos cofres p�blicos. Sua defesa est� sendo conduzida pela advogada Beatriz Catta Preta, a mesma que atuou para fechar a dela��o de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, o primeiro a denunciar um suposto esquema de corrup��o na empresa.

Na Petrobras, Barusco foi respons�vel por contrata��es milion�rias em diversas �reas - da explora��o e produ��o de petr�leo e g�s, que aluga plataformas e sondas, at� a �rea de refino, que, ao longo dos �ltimos anos, vem executando um programa de moderniza��o de refinarias e construindo unidades pelo pa�s para aumentar a produ��o interna de combust�veis. Apenas os executivos da Toyo Setal relataram ter pago a ele e a Duque propinas para realizar obras sobrefaturadas no Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj), na Refinaria Henrique Lage (Revap), em S�o Paulo, e em projetos de instala��o de dutos em Maca� (RJ).

Sete Brasil

Em 2010, Barusco se aposentou da Petrobras, mas, no ano seguinte, assumiu a diretoria de Opera��es da Sete Brasil, a primeira empresa brasileira propriet�ria de sondas de explora��o de �guas ultraprofundas, criada especialmente para atender as necessidades da petroleira no pr�-sal.

Apesar de ter a Petrobras como s�cia, al�m do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FI-FGTS) da Caixa Econ�mica Federal (CEF) e fundos de pens�o de empresas p�blicas (Petros, Previ e Funcef), a Sete Brasil n�o chega a ser estatal. A maior participa��o individual � do BTG Pactual, do banqueiro Andr� Esteves. Tamb�m participam o Santander e o Bradesco, al�m do fundo de pens�o dos empregados da Vale, o Valia. Mais recentemente, as empresas de investimento EIG Global Energy Partners, Lakeshore e Luce Venture Capital se tornaram cotistas.

Assim como Jo�o Ferraz, que deixou a ger�ncia de Finan�as da Petrobras para presidir a Sete Brasil, Barusco foi indicado para o cargo pela petroleira, � qual coube a defini��o das lideran�as operacionais na empresa de afretamento de embarca��es. Em 2013, ele deixou a companhia sob o argumento de que se submeteria a um tratamento de sa�de. Exatamente no momento em que a Sete Brasil passava por processo de aporte de capital.

Hoje, Barusco � considerado pe�a-chave na Opera��o Lava Jato porque pode revelar o esquema liderado por Duque, indica��o do PT para a diretoria da Petrobras. Embora em liberdade, procuradores registraram em documento a convic��o de que Barusco tinha "clara participa��o em fatos criminosos investigados".


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