A comiss�o de transi��o constitu�da para a troca da administra��o estadual em 1º de janeiro se tornou espa�o para uma silenciosa queda de bra�o entre petistas representantes do governador eleito Fernando Pimentel (PT) e tucanos do governo Alberto Pinto Coelho (PP). At� agora, foram 12 reuni�es que, na avalia��o da base do futuro governador, representaram pouco ou nenhum avan�o. “Os dados que est�o sendo repassados est�o dispon�veis na internet. Nada al�m disso � informado e muitos questionamentos feitos ficam sem resposta”, critica o deputado estadual Durval �ngelo (PT), que ser� o l�der do governo Fernando Pimentel na Assembleia. “Uma pergunta ainda n�o respondida � se o atual governo deixar� recursos em caixa para pagar a diferen�a desse reajuste ao funcionalismo de 4,62%, relativo aos meses de outubro, novembro e dezembro, proposto pelo governador”, afirma o deputado.
A face vis�vel do embate pol�tico desta transi��o tensa est� na Assembleia Legislativa. A oposi��o de petistas e peemedebistas – futura situa��o – obstrui as vota��es de uma pauta j� sobrestada por nove vetos e, a partir de segunda, tamb�m por um projeto de urg�ncia constitucional. Eles questionam as mat�rias que chegam � Casa, com medidas de repercuss�o n�o conhecida, alterando as carreiras de agentes de seguran�a prisional, seguran�a socioeducativo, da educa��o b�sica, unificando carreiras na Secretaria de Estado da Fazenda, remanejando cargos na Pol�cia Militar, entre outras propostas, como a que trata do ICMS do �lcool.
Disposi��o
O governo responde � oposi��o afirmando que a administra��o do estado n�o pode parar e que a caneta ser� entregue apenas em 1º de janeiro. “Senso de responsabilidade, �tica, transpar�ncia, efic�cia e efici�ncia sempre nortearam o governo de Minas nos �ltimos 12 anos. E n�o ser� diferente no final da gest�o”, salientou em nota, ontem, o governo Alberto Pinto Coelho. O governo de Minas tamb�m afirmou a sua disposi��o com a transi��o. “Embora a Constitui��o Estadual estabele�a que o in�cio dos trabalhos da comiss�o de transi��o aconte�a no m�nimo 30 dias antes da posse, a institui��o da comiss�o ocorreu no dia 25 de outubro, por meio de decreto”, afirmou.