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Estado de Minas

Transi��o no governo de Minas vira queda de bra�o entre PSDB e PT

Representantes do governador eleito de Minas, Fernando Pimentel, reclamam que est�o recebendo poucas informa��es sobre as contas do estado. Atual administra��o contesta


postado em 21/11/2014 06:00 / atualizado em 21/11/2014 07:27

A comiss�o de transi��o constitu�da para a troca da administra��o estadual em 1º de janeiro se tornou espa�o para uma silenciosa queda de bra�o entre petistas representantes do governador eleito Fernando Pimentel (PT) e tucanos do governo Alberto Pinto Coelho (PP). At� agora, foram 12 reuni�es que, na avalia��o da base do futuro governador, representaram pouco ou nenhum avan�o. “Os dados que est�o sendo repassados est�o dispon�veis na internet. Nada al�m disso � informado e muitos questionamentos feitos ficam sem resposta”, critica o deputado estadual Durval �ngelo (PT), que ser� o l�der do governo Fernando Pimentel na Assembleia. “Uma pergunta ainda n�o respondida � se o atual governo deixar� recursos em caixa para pagar a diferen�a desse reajuste ao funcionalismo de 4,62%, relativo aos meses de outubro, novembro e dezembro, proposto pelo governador”, afirma o deputado.

Na comiss�o de transi��o, a rela��o � formal e distante entre os coordenadores de Pimentel, Marco Ant�nio Rezende Teixeira e Helv�cio Magalh�es, e as coordenadoras do atual governo, Renata Vilhena, secret�ria de Estado de Planejamento, e Maria Coeli, da Casa Civil. Nas reuni�es tem�ticas, em geral, a equipe petista considera-se pouco � vontade em manter uma interlocu��o sem intermedia��o com os gestores das �reas. Al�m disso, h� reclama��o de que as informa��es que a transi��o do governo repassa n�o s�o aquelas demandas pela equipe de Pimentel. Foram pedidos, por exemplo, dados mais espec�ficos sobre a situa��o das empresas de economia mista, as chamadas joias da coroa do estado – a Cemig, a Copasa e a Codemig –, assim como informa��es sobre o impacto fiscal de v�rios projetos enviados � Assembleia Legislativa pelo governo. N�o apenas sobre o reajuste ao funcionalismo de 4,62%, que rep�e a infla��o de janeiro a outubro, que, estima-se, ter� um impacto anual de R$ 706,8 milh�es.

A face vis�vel do embate pol�tico desta transi��o tensa est� na Assembleia Legislativa. A oposi��o de petistas e peemedebistas – futura situa��o – obstrui as vota��es de uma pauta j� sobrestada por nove vetos e, a partir de segunda, tamb�m por um projeto de urg�ncia constitucional. Eles questionam as mat�rias que chegam � Casa, com medidas de repercuss�o n�o conhecida, alterando as carreiras de agentes de seguran�a prisional, seguran�a socioeducativo, da educa��o b�sica, unificando carreiras na Secretaria de Estado da Fazenda, remanejando cargos na Pol�cia Militar, entre outras propostas, como a que trata do ICMS do �lcool.

Disposi��o


O governo responde � oposi��o afirmando que a administra��o do estado n�o pode parar e que a caneta ser� entregue apenas em 1º de janeiro. “Senso de responsabilidade, �tica, transpar�ncia, efic�cia e efici�ncia sempre nortearam o governo de Minas nos �ltimos 12 anos. E n�o ser� diferente no final da gest�o”, salientou em nota, ontem, o governo Alberto Pinto Coelho. O governo de Minas tamb�m afirmou a sua disposi��o com a transi��o. “Embora a Constitui��o Estadual estabele�a que o in�cio dos trabalhos da comiss�o de transi��o aconte�a no m�nimo 30 dias antes da posse, a institui��o da comiss�o ocorreu no dia 25 de outubro, por meio de decreto”, afirmou.


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