Planalto afirma que n�o divulgar� nomes de ministros nesta sexta-feira

Os novos nomes da reforma pol�tica que a presidente Dilma Rousseff deve fazer para o segundo mandato seguem sob suspense. Ap�s se reunir por algumas horas com o ministro da Casa Civil nesta sexta-feira, a expectativa era de que alguns nomes fossem anunciados hoje. Por�m, de acordo com a assessoria do Pal�cio do Planalto, “n�o h� previs�o da divulga��o de nomes hoje”. Por enquanto, n�o h� data para que isso ocorra.

A escolha mais aguardada e que tem movimentado o mercado nos �ltimos dias est� relacionada � nova equipe econ�mica. Informa��es de bastidores d�o como certo o nome de Joaquim Levy para o Minist�rio da Fazenda, enquanto Nelson Barbosa iria para o Planejamento. Ambos j� integraram a equipe econ�mica no primeiro governo. Levy foi secret�rio do Tesouro Nacional e Barbosa � ex secret�rio-executivo da Fazenda. Para assumir a pasta, Levy ter� que deixar o cargo de diretor-superintendente do Bradesco Asset Management, bra�o de gest�o de recursos do banco.

Carlos Hamilton, diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central, deve deixar a institui��o para assumir a Secretaria do Tesouro. Alexandre Tombini dever� permanecer na presid�ncia do BC. Informa��es tamb�m d�o conta de que Dilma convidou hoje pela manh� o senador Armando Monteiro (PTB-PE) para ocupar o cargo de ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC). Aliados de Monteiro em Pernambuco informaram que ele aceitou o convite. Tamb�m circulou hoje a informa��o de que a senadora K�tia Abreu (PMDB-TO) assumiria o comando do Minist�rio da Agricultura no segundo mandato de Dilma.

Equipe econ�mica

Contando os dias para deixar o Minist�rio da Fazenda, Guido Mantega pretende sair logo para cuidar da vida pessoal. O governo enfrentou dificuldades nas escolhas para a pasta. A prefer�ncia de Dilma para o Minist�rio da Fazenda era o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco. Ele foi convidado para o cargo na quarta-feira, ficou de pensar e acabou por dizer n�o na ter�a, alegando motivos pessoais. Outro cotado era o ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles, tido como um nome com chances baixas de ser escolhido.

Levy teve enfrentamentos com Dilma quando ela era ministra das Minas e Energia e ele, secret�rio do Tesouro. N�o s�o consideradas rusgas graves, por�m Barbosa tamb�m teve desentendimentos com ela, que j� era presidente da Rep�blica. O foco da tens�o era a contabilidade criativa, que eleva artificialmente o super�vit prim�rio, e a tentativa do governo de limitar a taxa de retorno das concess�es na �rea de infraestrutura. Os incidentes s�o considerados superados.

 Com ag�ncia