Bras�lia, 24 - Questionadas, cinco das nove empreiteiras integrantes do chamado "clube" negaram o superfaturamento nas obras federais. Segundo elas, os casos ainda est�o sendo discutidos pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), que poder� alterar seu entendimento. Quatro delas n�o responderam � reportagem do jornal O Estado de S. Paulo at� �s 20 horas do domingo, 23.
A Andrade Gutierrez disse n�o haver "qualquer tipo de irregularidade" e assegurou que "todas as obras s�o realizadas respeitando rigorosamente as cl�usulas definidas pelo escopo de cada um dos contratos". A empresa informou que presta "todas as informa��es" solicitadas pelo tribunal. J� a Queiroz Galv�o afirmou, em nota, que "suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legisla��o vigente". Explicou que se p�s � disposi��o das autoridades para prestar esclarecimentos e disse n�o fazer coment�rios sobre investiga��es em curso.
Segundo a Construtora Camargo Corr�a, as indica��es de "sobrepre�o e superfaturamento" n�o procedem. Em nota, disse ter "convic��o" de que, com as informa��es prestadas ao tribunal, "a regularidade dos contratos ser� reconhecida". "� fundamental contextualizar que foram rescindidos de comum acordo os contratos para a execu��o do lote 2 da ferrovia Norte-Sul e Metr� de Salvador", comentou. A Constran-UTC, por sua vez, informou que sempre apresentou defesa nas vezes em que foi citada pelo TCU, ressaltando que n�o h� "decis�o final nos casos apontados".
A Odebrecht defendeu a regularidade dos pre�os que pratica e disse confiar que o tribunal "reconhecer� sua economicidade". A empresa disse que as tabelas usadas pelos auditores da corte nem sempre s�o adequadas. "Os custos reais das obras contratadas t�m sido demonstrados e as composi��es de pre�os devidamente justificadas pela empresa, valendo ressaltar que est�o sob an�lise." A construtora tamb�m nega o envolvimento de seus executivos em esquema de corrup��o, dentro ou fora da Petrobras. Questionada sobre o cartel investigado pela Pol�cia Federal, reagiu: "A Odebrecht n�o participa de esquemas e pauta sua atua��o pelo estrito cumprimento das normas legais aplic�veis" . Mendes J�nior, Iesa, Galv�o Engenharia e OAS n�o se pronunciaram. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.