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Estado de Minas

Filha de ex-diretor fez neg�cios suspeitos com Petrobras, diz Pol�cia Federal


postado em 25/11/2014 08:01 / atualizado em 25/11/2014 09:12

Uma das filhas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Arianna Bachmann, � suspeita de se beneficiar com "informa��es privilegiadas" em contratos de venda de m�veis para empresas contratadas da estatal. Dois contratos, que somam mais de R$ 5 milh�es, s�o referentes ao mobili�rio comprado em 2009 para as novas unidades do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) - inaugurado pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva em 2010 -, obra alvo da Lava Jato e do Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro.

Em um documento apreendido pela Pol�cia Federal no computador da Costa Global, Arianna recebe orienta��es de uma mulher que assina "Crica". Ela apresenta dados sobre o mobili�rio esperado para a unidade. "O teor da mensagem sugere que Crica esteja apontando fragilidades observadas no mobili�rio exposto para aprecia��o, por funcion�rios da Petrobras, visando o projeto de amplia��o do Cenpes", registram os analistas da Pol�cia Federal.

Crica, segundo a PF, apresenta “itens a serem abordados” no encontro com representantes da estatal, “proporcionando � Arianna o acesso a informa��es privilegiadas”. A filha do ex-diretor, que tamb�m foi alvo da Lava Jato, atuava na �poca como representante de duas empresas de m�veis para escrit�rios. "Conv�m ressaltar que Arianna � representante das empresas" que fecharam contrato, "ambas do ramo de mobili�rios para edifica��es e interessadas no fornecimento de produtos para o projeto", registra a analise pericial. Eles abriram os arquivos dos computadores da empresa de Costa, no Rio, onde a filha trabalhava com ele.

Segundo a Pol�cia Federal, “Crica” pode ser Maria Cristina Nogueira de S� Pikielny, uma das propriet�rias da Italma (Multiflex do Brasil Com�rcio de M�veis), que � representada pela filha do delator da Lava Jato. S�o pelo menos cinco arquivos com dados sobre contratos de fornecedoras ou subcontratadas da Petrobras, a maior em espec�fico para mob�lia das novas unidades do Cenpe.

No material apreendido e analisado, Arianna aparentemente faria o interm�dio para venda de m�veis para dois cons�rcios formados por grandes empresas que atuaram nas obras do Cenpe. O Cons�rcio Citi e o Cons�rcio Novo Cenpe. Nele, a Pol�cia Federal registra que houve adequa��o dos or�amentos ao contrato. Arianna tem duas empresas em seu nome a Bachmann Representa��es e a B & X Consultoria e Assessoria. Seu marido, tem liga��es diretas com a loja de m�veis 021 M�veis Carioca. Ele foi tamb�m alvo da Lava Jato.

Delatores

A fam�lia do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras foi inclu�da no acordo de dela��o premiada que ele firmou com o Minist�rio P�blico Federal. A mulher e as duas filhas de Paulo Roberto Costa tamb�m se comprometeram com uma colabora��o acess�ria e individual � investiga��o em troca do abrandamento das puni��es.
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