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Estado de Minas

Juiz nega manobra para evitar que Lava Jato v� ao STF

Segundo S�rgio Moro, cabe a ele apenas "respeitar a decis�o do Supremo de impor, por ora, o sigilo sobre a identifica��o desses agentes pol�ticos"


postado em 25/11/2014 16:07 / atualizado em 25/11/2014 16:15

O juiz respons�vel pelo processo da Opera��o Lava Jato, S�rgio Moro, negou nesta ter�a-feira, 25, que esteja fazendo uma manobra omitindo a participa��o de pol�ticos no esquema de corrup��o na Petrobras para evitar que o inqu�rito saia de suas m�os e v� para o Supremo Tribunal Federal. A investiga��o de pol�ticos com foro privilegiado no esquema tiraria o processo da Justi�a Federal, onde corre sob responsabilidade de Moro, e levaria a investiga��o ao STF.

"O objeto deste processo n�o envolve o crime de corrup��o de agentes pol�ticos, mas sim crimes licitat�rios, de lavagem e, quanto � corrup��o, apenas dos agentes da Petrobras. Se o dinheiro supostamente desviado da Petrobras foi, depois de lavado, usado pagar vantagem indevida a agentes pol�ticos, trata-se de outro crime", escreveu o juiz S�rgio Moro em despacho publicado hoje.

Em entrevista � Folha de S. Paulo, o advogado Alberto Zacharias Toron, que defende o presidente da UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa, disse que o juiz impedia que os investigados citassem nomes de pol�ticos com foro privilegiado. A medida seria "para conservar a compet�ncia em primeiro grau".

Sem citar o nome do advogado, Moro classificou a argumenta��o como "fantasiosa" e criticou o fato de questionamentos terem sido feitos na imprensa, n�o no processo. O juiz disse que a orienta��o para que os depoentes n�o indicassem o nome de agentes pol�ticos foi dada para "preservar a autoridade da decis�o da Suprema Corte que decretou sigilo sobre este conte�do espec�fico da colabora��o premiada de Paulo Roberto Costa".

Segundo Moro, cabe a ele apenas "respeitar a decis�o do Supremo de impor, por ora, o sigilo sobre a identifica��o desses agentes pol�ticos". "Este julgador n�o est� usurpando a compet�ncia do Supremo Tribunal Federal, antes, muito pelo contr�rio, respeitando estritamente suas decis�es", escreveu.


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