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Estado de Minas

Juiz pede que STF investigue ministro por envolvimento em esquema de grilagem

Neri Geller, da pasta da agricultura, � alvo das investiga��es da Opera��o Terra Prometida. Dois de seus irm�os est�o presos desde quinta


postado em 28/11/2014 20:07 / atualizado em 28/11/2014 20:28

A Justi�a Federal em Mato Grosso pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue o ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), por suposto envolvimento em esquema de grilagem de terras da Uni�o destinadas � reforma agr�ria. Conforme as investiga��es da Opera��o Terra Prometida, deflagrada ontem, Neri e dois de seus irm�os, que est�o presos desde quinta em Cuiab�, integram o chamado "Grupo Geller", que possuiria mais de 15 lotes no assentamento Itanhang�/Tapurah, obtidos de forma irregular. Esses terrenos estariam sendo ocupados e revendidos pelos envolvidos.

"Essa fam�lia Geller possui mais de 15 lotes dentro do assentamento. Por isso, Neri Geller, na condi��o de ministro da Agricultura, tem se empenhado tanto em pressionar o superintendente do Instituto Nacional de Coloniza��o e Reforma Agr�ria (Incra), atrav�s do presidente do Incra de Bras�lia", disse uma das testemunhas do caso, conforme transcri��o da Justi�a.

Em despacho de 27 de agosto deste ano, o juiz F�bio Henrique Rodrigues de Moraes Fiorenza declina da compet�ncia de julgar o caso em rela��o a Neri. No documento, ele cita o depoimento de v�rias testemunhas, que apontaram o envolvimento do ministro no esquema. Ministros de Estado t�m foro privilegiado e, por isso, s� podem ser investigados com autoriza��o do Supremo.

Segundo as den�ncias, Neri e familiares seriam donos de v�rios lotes no assentamento. A ocupa��o foi confirmada por laudos do Incra. Dois terrenos teriam sido vendidos pelo pr�prio ministro a um fazendeiro para financiar sua campanha a deputado federal em 2010. Dois irm�os de Neri, Odair e Milton, est�o presos desde a noite de ontem por envolvimento no esquema. O Minist�rio da Agricultura informou que Neri s� vai se pronunciar depois de notificado pelo Supremo.


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