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Estado de Minas

Monteiro: ind�stria tem papel central para o crescimento


postado em 01/12/2014 17:37 / atualizado em 01/12/2014 18:43

(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil )
(foto: F�bio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil )

Confirmado nesta segunda-feira, 01, como futuro ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC), o senador Armando Monteiro (PTB-PE) afirmou que a agenda proposta para o aumento da competitividade e da produtividade "est� em conson�ncia com os objetivos gerais da pol�tica econ�mica" j� anunciada pelos futuros ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, al�m do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, mantido no cargo pela presidente Dilma Rousseff.

"O reequil�brio macroecon�mico � condi��o fundamental para o fortalecimento da confian�a dos agentes econ�micos e da retomada de um crescimento mais vigoroso, que deve ter como principais objetivos o aumento dos investimentos, das exporta��es e da produtividade", discursou Monteiro. Para ele, a eleva��o da produtividade permitir� a "sustentabilidade do aumento dos sal�rios" e o fortalecimento da demanda dom�stica, "garantindo as nossas conquistas sociais".

Ele argumentou que a ind�stria tem um papel central na agenda do crescimento do Pa�s e que "n�o h� como crescer mais sem que a ind�stria tenha dinamismo". "Crescer pela ind�stria � sempre o melhor caminho." Apesar disso, ele fez quest�o de ressaltar a import�ncia do setor terci�rio, ao dizer que com�rcio e servi�os "t�m um papel estrat�gico na agenda da competitividade".

Realinhamento cambial

Monteiro afirmou tamb�m que ocorrer� "um realinhamento cambial que se dar� em condi��es naturais" e n�o quis fazer proje��o do c�mbio para os pr�ximos meses.

"Teremos um realinhamento cambial que se dar� em condi��es extremamente naturais, sem nada que pare�a movimento brusco e tenha car�ter artificial", afirmou. "N�o me arrisco a fazer nenhuma proje��o. Mais importante que a taxa de c�mbio nominal � taxa de c�mbio real. Para isso, o Brasil tem que ter infla��o menor do que aquela dos pa�ses com os quais se relaciona. Trabalhar pelo c�mbio significa trabalhar pela efici�ncia do trip� macroecon�mico", disse.

"N�o posso deixar de reconhecer que o real tem uma valoriza��o e isso de alguma forma concorreu ao longo da �ltima d�cada para perda de competitividade da ind�stria brasileira. No entanto, processos artificiais de corre��o cambial conduzem sempre a situa��es perigosas. O Brasil tem sistema de c�mbio flutuante", disse, acrescentando acreditar firmemente na coordena��o das pol�ticas monet�rias e fiscal. "Acho tamb�m que a pol�tica monet�ria dos EUA vai produzir reorienta��o dos fluxos de poupan�a com significativo efeito sobre o c�mbio", completou.

"� evidente que c�mbio � pre�o macroecon�mico important�ssimo, como juros, mas evidentemente que a coordena��o da pol�tica cambial tem que estar associada �s pol�ticas monet�ria e fiscal", disse.


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