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Estado de Minas

Cunha se lan�a candidato com promessa de aumento


postado em 02/12/2014 20:31

Bras�lia, 02 - Desafeto do PT e sob press�o do Planalto, o l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), oficializou nesta ter�a-feira sua candidatura "irremov�vel" � presid�ncia da Casa com promessa de aumentar o sal�rio dos deputados, a constru��o de um novo pr�dio or�ado em R$ 141,2 milh�es e de recusar submiss�o ao governo federal. Cunha disse que, se eleito, vai equiparar os sal�rios dos deputados ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal. "Sem d�vida", afirmou. "Eu defendo o cumprimento da Constitui��o, que o sal�rio dos deputados seja equ�nime com os sal�rios do Poder Judici�rio", disse o l�der do PMDB.

Aprovada, esta proposta faria com que os sal�rios dos deputados, atualmente em R$ 26,7 mil, subissem para R$ 29,8 mil. Criaria tamb�m um gatilho que reajustaria o valor sempre que houvesse uma corre��o para os integrantes da Corte. A C�mara j� estuda uma proposta, por exemplo, que aumenta o sal�rio dos ministros para R$ 35,9 mil.

Eduardo Cunha � visto pelo Pal�cio do Planalto como um candidato "de oposi��o" em quem n�o se pode confiar. Ele � tido como advers�rio do governo desde que liderou, no in�cio do ano, o "bloc�o", grupo de oito partidos que imp�s derrotas ao governo e convocou ministros a prestarem esclarecimentos a Comiss�es da C�mara. Para dirimir essa resist�ncia, Cunha acenou ao Pal�cio do Planalto com a proposta de reedi��o de um pacto para que o Legislativo n�o vote em 2015 a "pauta bomba" composta por projetos que representam aumento dos gastos p�blicos. Em seu discurso no Sal�o Verde do Congresso, Cunha defendeu a independ�ncia da C�mara em rela��o ao Executivo.

"Aqui n�o tem nenhuma candidatura que defenda oposi��o e n�o tem nenhuma candidatura que ser� submissa � vontade de governo", disse o candidato. "(Ser�) uma candidatura que vai defender o direto de o governo ter sua governabilidade, porque o governo est� legitimamente eleito para isso e vai exercer o seu governo, mas tamb�m vai ser respeitoso com os direitos da oposi��o para ela poder exercer o seu papel", completou.

Eduardo Cunha afirmou que a cerim�nia de oficializa��o de sua candidatura servia para garantir a outros partidos que ela ser� levada at� o fim. "Esta candidatura � uma candidatura irremov�vel. � uma candidatura que, aconte�a o que acontecer, ser� levada a vota��o no Plen�rio no dia 1� de fevereiro do ano de 2015", declarou.

Cunha j� tem apoio formal do PSC e do Solidariedade e conta com ades�es no PTB e no PR.

Eduardo Cunha, 56, � economista, foi deputado estadual no Rio de Janeiro. J� passou por PPB, PP e PMDB, partido em que est� desde 2003, quando foi eleito deputado federal. � l�der da bancada de seu partido desde 2013.


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