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Estado de Minas

Disputa acirrada na C�mara de BH para eleger novo presidente da Casa

Na corrida pelo comando do Legislativo, vereadores acusam advers�rios de prometer cargos e dinheiro em troca de apoio


postado em 03/12/2014 06:00 / atualizado em 03/12/2014 07:48

A disputa pela Presid�ncia da C�mara Municipal de Belo Horizonte, marcada para o dia 12, criou nos bastidores da Casa Legislativa uma troca de acusa��es entre parlamentares sobre um suposto mercado de votos em troca de cargos comissionados e dinheiro para financiamento de campanha eleitoral em 2016. As ofertas aos parlamentares estariam partindo principalmente do grupo que defende a candidatura ainda n�o anunciada de Joel Moreira (PTC), apoiado pela base aliada ao governador eleito, Fernando Pimentel, e por nomes ligados ao atual presidente L�o Burgu�s de Castro (PTdoB). Mas as propostas tamb�m teriam vindo do grupo do vereador Wellington Magalh�es (PTN), candidato defendido pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB). Eles estariam tentando conquistar votos prometendo cargos na prefeitura.

Os defensores de Joel Moreira estariam oferecendo cadeiras no governo de Fernando Pimentel (PT), al�m de apoio para a reelei��o de vereadores em 2016. De acordo com um vereador que pediu anonimato, a indica��o seria para cargos comissionados com remunera��o de R$ 5 mil a R$ 10 mil. “A estrutura financeira para reelei��o seria de R$ 100 mil, no m�nimo”, contou.

Embora Joel Moreira negue as afirma��es e afirme que a disputa pela presid�ncia � somente uma “possibilidade”, as informa��es s�o de que a candidatura do parlamentar estaria sendo constru�da pela bancada de oposi��o junto dos apoiadores de L�o Burgu�s, brigado com Wellington Magalh�es, atual vice-presidente. “Eu n�o tenho cargo para oferecer. Quem tem cargo para oferecer s�o candidatos apoiados pelo Executivo (prefeitura)”, afirmou Joel Moreira, que disse defender chapa �nica para elei��o na C�mara.

Fortalecer a candidatura de Moreira e atrair vereadores que n�o votariam num candidato do PT, hoje representado pelo vereador Juninho Paim (PT), seria uma tentativa da base de Pimentel crescer dentro da C�mara e j� trilhar passos para conquistar a Prefeitura de BH em 2016. “Ganhar a presid�ncia seria uma quest�o de honra para o Pimentel, para que o prefeito tenha que pedir b�n��o na hora de aprovar os projetos”, informou um parlamentar.

Segundo Juninho Paim, l�der da bancada do PT e candidato � presid�ncia, a acusa��o de oferta de cargos e dinheiro pela base de Pimentel em troca do apoio � Joel Moreira � “uma das maiores mentiras que se pode plantar na C�mara”. “Eu sou o candidato leg�timo do PT. Vencemos na Presid�ncia da Rep�blica, no governo de Minas, por que n�o podemos vencer na C�mara?”
Nos bastidores, a informa��o � de que o grupo ligado a Wellington Magalh�es tamb�m est� se valendo da oferta de cargos, mas na prefeitura. “Mas, como o prefeito n�o ser� candidato em 2016, ele fica enfraquecido. A credibilidade do pedido de voto n�o tem tanto peso”, disse o vereador. Questionado sobre a oferta, Wellington informou que isso poderia ocorrer dentro dos quadros da pr�pria C�mara. “Minha elei��o � s�lida, n�o � aventureira”, disse.

Vota��es

Reuni�o plen�ria da C�mara Municipal nessa ter�a-feira encerrou sem a vota��o de nenhum projeto. Al�m de estar travada por oito vetos, a pauta conta com 71 projetos de lei para serem apreciados. A oposi��o questiona principalmente emenda substitutiva que suprime o aumento dos Imposto sobre a Transmiss�o de Bens Im�veis por Ato Oneroso (ITBI) e do Imposto Sobre Servi�os de Qualquer Natureza (ISSQN). Para garantir que n�o haver� aumento, eles querem a retirada da mat�ria de pauta. Al�m disso, a oposi��o critica projeto em que a prefeitura quer autoriza��o para vender mais de 400 terrenos na Esta��o Ecol�gica de Fechos, �rea de prote��o ambiental no Bairro Jardim Canad�, em Nova Lima.


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