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Estado de Minas

Janot confirma que foi procurado por defesa de empresas


postado em 03/12/2014 16:07 / atualizado em 03/12/2014 16:50

(foto: Elza Fiúza/Agência Brasil )
(foto: Elza Fi�za/Ag�ncia Brasil )

O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, confirmou na tarde desta quarta-feira que foi "sondado" por advogados das empreiteiras investigadas na Opera��o Lava Jato e descartou um acordo com as empresas sem que haja confiss�o de culpa pelos executivos envolvidos. Advogados das empresas de constru��o civil envolvidas procuraram ontem o Minist�rio P�blico Federal para tentar firmar um "acord�o".

"Eles (advogados) disseram que ficaria muito dif�cil para as pessoas f�sicas reconhecer culpa. A partir do momento que uma pessoa n�o quer reconhecer culpa em uma dela��o premiada n�o h� possibilidade de acordo", disse Janot, ao chegar hoje para sess�o do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de dar o tom do que deve ser a postura do Minist�rio P�blico no caso, Janot orientou que os defensores das empreiteiras falem com os procuradores da Rep�blica que integram a for�a tarefa montada no Paran� para trabalhar com os fatos da Opera��o Lava Jato.

Janot disse n�o ter entrado em detalhes do acordo pretendido pelos advogados. "� muito dif�cil um acordo em que as pessoas f�sicas dessas empresas n�o assumam a culpa pelos atos il�citos que est�o sendo investigados. Mas essa � uma quest�o que toca aos meus colegas de primeiro grau", completou. Ele explicou que cuida dos casos apenas em que h� investigados com prerrogativa de foro. "Quem n�o tem prerrogativa de foro tem que tratar em primeiro grau", disse.

Janot tamb�m disse que o conte�do da dela��o Alberto Youssef no �mbito da Opera��o Lava Jato deve chegar �s suas m�os ainda nesta semana. Ap�s a an�lise dos depoimentos, Janot vai come�ar a pedir a abertura de inqu�ritos contra autoridades citadas pelo doleiro e pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

"Estamos aguardando o Youssef. Porque juntando os dois (Paulo Roberto Costa e Youssef) temos uma vis�o de contexto, de conjunto, para definir a estrat�gia perante o Supremo Tribunal Federal", disse o procurador.

Ontem, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou, durante sess�o da CPI mista da estatal, que citou "algumas dezenas" de pol�ticos na dela��o premiada. Janot ser� o respons�vel por pedir a abertura de a��o penal contra os parlamentares e autoridades com foro privilegiado. S� estes casos ficar�o no Supremo, para evitar um "maxiprocesso", conforme j� anunciou o PGR. Ele n�o soube precisar se conseguir� abrir os inqu�ritos ainda neste ano, mas garantiu que dar� "prioridade a esse trabalho, com certeza".


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