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Estado de Minas

Ildo Sauer critica Dilma por nota sobre Pasadena


postado em 03/12/2014 19:01

Bras�lia, 03 - O ex-diretor de G�s e Energia da Petrobras Ildo Sauer criticou nesta quarta-feira, 3, a presidente Dilma Rousseff pela nota divulgada em mar�o, ao jornal O Estado de S. Paulo, na qual disse ter se baseado em um parecer "juridicamente falho" para aprovar em 2006 a compra da primeira metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). � �poca, Dilma presidia o Conselho de Administra��o, inst�ncia m�xima de delibera��o da companhia petrol�fera.

O parecer, um resumo executivo feito pelo ex-diretor da �rea Internacional da estatal Nestor Cerver�, foi aprovado pela Diretoria Executiva da Petrobras, da qual Ildo Sauer fazia parte na ocasi�o, antes de passar pelo conselho.

Ido Sauer, que prestou um depoimento informal � CPI mista da Petrobras, afirmou que a presidente do conselho tem o direito de, se tiver alguma d�vida ap�s receber o resumo executivo de uma opera��o, chamar o diretor de �rea, pedir acesso a toda a documenta��o da transa��o e ainda pedir a contrata��o de uma consultoria externa jur�dica ou t�cnica.

"Ent�o eu n�o sei o que ela disse. Eu se fosse presidente do Conselho de Administra��o, n�o falaria isso", afirmou ele, em entrevista ap�s a audi�ncia. "N�o pode confiar e depois achar que foi falho", completou.

Questionado se a Lei das Sociedades An�nimas e o Estatuto da Petrobras atribuem responsabilidade exclusiva ao Conselho de Administra��o no neg�cio, Ildo Sauer disse que a Diretoria Executiva tem de fazer o seu papel. Ele observou, entretanto, que h� graus diferentes de responsabilidade entre as duas inst�ncias e destacou que � "terminativa" a responsabilidade do Conselho de tomar uma decis�o.

"H� um exagero ao (Dilma) dizer que tomou uma decis�o com base num resumo falho porque a presidente do Conselho tem o direito de qualquer informa��o adicional", criticou. "Ent�o � um jogo de palavras a�".

O ex-diretor reafirmou que foi mandado embora da estatal ap�s divergir de "muita coisa", citando especificamente a orienta��o que Dilma dava para a �rea do setor el�trico. "Como as coisas no setor el�trico iam mal, ela queria empurrar para a Petrobras coisas que ela n�o deveria nem poderia fazer. Eu n�o fiz, tchau e b�n��o", afirmou.


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