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Estado de Minas

Beto Albuquerque recusa cargo no governo ga�cho para fazer oposi��o a Dilma


postado em 08/12/2014 16:49

Porto Alegre, 08 - O deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que estar� sem mandato a partir de janeiro, afirmou nesta segunda-feira, 8, que n�o aceitou convite para integrar o governo de Jos� Ivo Sartori (PMDB) no Rio Grande do Sul porque seu objetivo � fazer oposi��o � presidente Dilma Rousseff em Bras�lia. "Quero continuar o protagonismo nacional no PSB. Como dirigente do partido tenho o dever de cobrar as promessas e das mentiras de Dilma", revelou em coletiva de imprensa na capital ga�cha.

Beto, que � presidente estadual do PSB e vice-presidente nacional, disse que vinha fazendo uma "reflex�o" com as lideran�as da legenda para definir seu futuro pol�tico ap�s 24 anos como deputado. Ele reconheceu que ser candidato a vice na chapa de Marina Silva (PSB) foi uma experi�ncia honrada e gratificante, mas lhe deixou poucas op��es de escolha passadas as elei��es.

Segundo o deputado, Sartori insistiu para que ele ocupasse uma secretaria no Pal�cio Piratini, mas entendeu a decis�o de priorizar a atua��o pol�tica em �mbito nacional. "Depois de tudo o que aconteceu no ano de 2014, deixar de fazer oposi��o, que � meu papel como derrotado nas elei��es, seria uma incompreens�o. E como secret�rio de Sartori seria imposs�vel fazer isso", explicou.

"Serei literalmente um soldado do partido em n�vel nacional. N�o vamos deixar que o governo divida o PSB, que � o est� tentando fazer", falou, acrescentando que, agora, as "mentiras ditas pelo PT na campanha" est�o come�ando a ser contrariadas pelos fatos. Ele criticou a manobra feita pelo governo junto ao Congresso para alterar a Lei de Diretrizes Or�ament�rias e flexibilizar o cumprimento da meta fiscal e disse que a indica��o da nova equipe de Dilma fere os princ�pios defendidos historicamente pelos petistas. "N�o acho que seja de esquerda governar com Armando Monteiro no Minist�rio do Desenvolvimento e com (Joaquim) Levy na Fazenda."

Beto ponderou que, independentemente de sua atua��o em Bras�lia, o PSB estar� presente na administra��o de Sartori no Rio Grande do Sul, e j� indicou cinco nomes para diferentes �reas. A expectativa � que o futuro governador ga�cho reserve tr�s secretarias para o partido aliado.

Em Bras�lia, Beto far� a interlocu��o com bancadas do PSB. "Vamos manter di�logo permanente com nossos 34 deputados e seis senadores em todos os temas que a partir de 2015 envolverem os interesses do governo e da sociedade. Vamos julgar com as bancadas as delibera��es e decis�es que tomaremos", disse. "O que for bom para a sociedade ter� nosso apoio, e o que entendermos que n�o � bom para a sociedade brasileira e que o governo venha a propor, seremos contr�rios."

O parlamentar ga�cho disse que o PSB ficar� "no p�" do governo Dilma Rousseff neste segundo mandato e sinalizou que o partido tentar� evitar um poss�vel aumento de impostos. "Est�o querendo instaurar a CPMF e n�o contar�o com nosso apoio, pois j� diz�amos na elei��o que �ramos contr�rios ao aumento da carga tribut�ria", afirmou. "Carga tribut�ria se aumenta pela incompet�ncia dos governos. Governo bom, s�rio e capaz diminui a carga tribut�ria fazendo gest�o."


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