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Estado de Minas

Posto de gasolina deu nome � opera��o Lava Jato

O Posto da Torre, em Bras�lia, � um dos mais movimentados do centro da cidade, n�o � s� um lugar para abastecer ve�culos


postado em 09/12/2014 09:01 / atualizado em 09/12/2014 09:24

Bras�lia - Numa regi�o nobre da capital federal, separada do Congresso por cerca de 3 quil�metros, est� o posto de gasolina inspirador do nome da principal opera��o realizada pela Pol�cia Federal neste ano: a Lava Jato.

O Posto da Torre, um dos mais movimentados do centro da cidade, n�o � s� um lugar para abastecer ve�culos. Trata-se de um complexo comercial que oferece de alimenta��o a lavanderia. Chegou a incluir ainda uma casa de c�mbio hoje fechada, a ValorTur, que, segundo agentes federais, lavava dinheiro. A lavanderia de roupas, no entanto, segue aberta.

Com a bandeira Ale, o posto tem 16 bombas. Por dia, atende de 3 mil a 3,5 mil ve�culos e vende cerca de 50 mil litros de combust�vel. Os 85 funcion�rios n�o d�o entrevistas. Alguns relatam que a fam�lia do dono do lugar, Carlos Habib Chater, preso desde mar�o, pediu que n�o falassem com a imprensa.

Quando as buscas e apreens�es da primeira fase da Lava Jato foram realizadas, em 17 de mar�o, n�o se sabia o tamanho da repercuss�o que a opera��o ganharia nos meses seguintes.

Naquele dia, ecoou em Bras�lia que um dos presos era Carlos Habib Chater, dono do popular posto, localizado nas cercanias da Torre de TV, ponto tur�stico obrigat�rio.

Com o sil�ncio dos funcion�rios, o que se sabe sobre o dono do com�rcio est� em documentos oficiais. Seu paradeiro atual � a Casa de Cust�dia de S�o Jos� dos Pinhais, no Paran�.

Uma das den�ncias contra Chater motivada pela Lava Jato o descreve como comandante de "uma organiza��o criminosa destinada a fazer operar institui��o financeira sem autoriza��o legal, efetuando opera��es de c�mbio n�o autorizadas para o fim de promover a evas�o de divisas do Pa�s". O centro da organiza��o de Chater seria o posto.

Condena��o


Chater j� foi condenado a um ano e seis meses de pris�o pela Justi�a Federal de Bras�lia por ter operado uma casa de c�mbio ilegal de 1992 a 1995. Seu pai, Habib Salim El Chater, era s�cio no neg�cio e recebeu a mesma pena. Na �poca, a Fly Turismo funcionava no edif�cio comercial Ven�ncio 2000, a duas quadras do Posto da Torre.

Na Lava Jato, Chater chamou aten��o por causa da ValorTur, que funcionava dentro do Posto da Torre. Os autos deixam claro que o caso da Fly n�o fez com que Chater deixasse de ser, assim como seu neg�cio, multifuncional.

Ele n�o � s� um empres�rio: ao lado de Alberto Youssef, que fez acordo de coopera��o com as autoridades, Carlos Habib Chater era um dos doleiros encarregados de lavar dinheiro sujo no esquema investigado pela Opera��o Lava Jato.

Segundo as autoridades, tr�fico de drogas e corrup��o de agentes p�blicos est�o entre os crimes encobertos por doleiros investigados.


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