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Estado de Minas

Funcion�rios fantasmas transformam C�mara de BH em "ringue"

Presidente da Casa, vereador L�o Burgu�s, insinua que vice-presidente e candidato ao posto m�ximo do Legislativo Municipal, Wellington Magalh�es (PTN), estaria mantendo funcion�rios fantasmas na C�mara


postado em 10/12/2014 06:00 / atualizado em 10/12/2014 07:20

�s v�speras da elei��o para a Presid�ncia da Casa, marcada para sexta-feira, o plen�rio da C�mara Municipal de Belo Horizonte ganhou contornos de “ringue”, com direito a encarada, dedo na cara e muita tens�o entre vereadores. A iniciativa da “luta” foi do atual presidente da institui��o, L�o Burgu�s de Castro (PTdoB). Mesmo com a reuni�o encerrada – depois de o qu�rum cair aos sete minutos –, ele apresentou rela��o de cargos comissionados e sugeriu que o vice-presidente e candidato ao posto m�ximo do Legislativo Municipal, Wellington Magalh�es (PTN), estaria mantendo funcion�rios fantasmas na C�mara. Magalh�es foi respons�vel pela indica��o de seis servidores na administra��o, com sal�rios que somam R$ 41,2 mil. Autor do pedido de verifica��o de qu�rum, o vereador Jorge Santos (PRB), afeito � candidatura de Magalh�es, pediu a palavra no plen�rio, mas teve o microfone desligado por L�o Burgu�s. Santos, que � pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, n�o aceitou a atitude, apontou o dedo na cara do presidente e protagonizou uma encarada cl�ssica de lutas, ficando a poucos cent�metros de Burgu�s. “Ele � uma pessoa sem car�ter. Vou convocar uma auditoria”, disse Magalh�es. O parlamentar questionou o fato de L�o Burgu�s ter usado sua autoridade de presidente para falar mesmo depois da verifica��o de qu�rum.

Os dias que antecedem a elei��o na C�mara t�m sido marcados por acusa��es. Por causa de den�ncias sobre troca de votos por cargos e dinheiro, o parlamentar Joel Moreira (PTC), cotado para ser candidato � Presid�ncia, pediu a rela��o de cargos na C�mara. Burgu�s, que retornou � Casa depois de viagem no Uruguai, apresentou lista com 32 nomes de cargos amplos da administra��o, sendo seis indicados por Magalh�es. “Algum de voc�s (vereadores) conhecem os diretores do Wellington?”, questionou.

As acusa��es contra Magalh�es n�o param por a�. Segundo o presidente, que qualificou a campanha � Presid�ncia como a mais baixa da C�mara, Magalh�es tamb�m tem “boicotado” as vota��es na C�mara para chantagear o prefeito Marcio Lacerda e conquistar seu apoio. “Ele quis colocar empresas e mexer em contratos, coisas que eu n�o permiti”, disse, ao justificar seu afastamento de Magalh�es, que, por sua vez, admite que os cargos est�o � disposi��o de seu gabinete, classificando as acusa��es como um ato de desespero de L�o Burgu�s, por estar perdendo espa�o no Legislativo Municipal.

O candidato questionou ainda os 330 terceirizados a servi�o da Casa Legislativa e as licita��es de R$ 20 milh�es que t�m sido feitas por L�o Burgu�s. “Sou vice-presidente e s� soube dessas televis�es compradas pela C�mara quando elas estavam sendo instaladas”, criticou, refor�ando que, se eleito, abrir� uma auditoria nas contas do atual presidente. O parlamentar ainda afirmou que Burgu�s era quem fazia chantagens com o prefeito. “Ele n�o colocava nenhum n�mero em projeto do Executivo enquanto n�o conseguisse o que queria”, disse.


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