
Bras�lia – Cotada para assumir o minist�rio da Agricultura no pr�ximo governo da presidente Dilma Rousseff, a senadora K�tia Abreu (PMDB-TO) recebeu afagos e elogios da presidente durante a cerim�nia de posse da peemedebista como presidente da Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil(CNA), ontem � noite, em Bras�lia. Sem confirmar o nome de K�tia para o minist�rio, Dilma afirmou que elas estar�o mais “pr�ximas do que nunca” em seu segundo mandato.
A presidente participou da cerim�nia como uma forma de “homenagear” a senadora, como explicou em seu discurso, a quem chamou de amiga e de “mulher que honra o Brasil”. “Hoje, K�tia Abreu, quero lhe dizer que nossa parceria est� apenas come�ando. N�s temos quatro anos pela frente. (…) No novo mandato que se inicia, quero o produtor rural participando junto comigo, tomando as decis�es com o governo e atuando diretamente na defini��o das nossas pol�ticas”, disse Dilma.
� tarde, a presidente havia se reunido com l�deres do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), que criticaram a indica��o da senadora do PMDB para a Agricultura no novo governo da petista. “K�tia Abreu representa o agroneg�cio, o atraso, o trabalho escravo. E representa, principalmente, em seu Estado a grilagem de terra”, afirmou Alexandre Concei��o, coordenador nacional do movimento, ap�s o encontro. Segundo ele, o MST “deu o seu recado”. “Temos colocado sempre que a nomea��o da K�tia Abreu � uma simbologia muito ruim para aquilo que foi a elei��o nas ruas, quando os movimentos sociais garantiram a vit�ria da presidenta Dilma”, disse. “Segundo Alexandre, Dilma n�o fez nenhum coment�rio sobre as cr�ticas.
A reuni�o ocorreu poucas horas depois de cerca de 60 acampados e assentados do Movimento Brasileiro dos Sem-Terra (MBST) e da Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade (FNL) invadirem a sede da CNA, onde ocorreu a posse da nova diretoria da entidade. Com faixas, eles pediam que a presidente desista da indica��o. “Indicar K�tia Abreu � declarar a morte da reforma agr�ria”, dizia uma das faixas. No encontro no Pal�cio do Planalto, o MST pediu ainda o assentamento de 120 mil fam�lias at� julho do ano que vem e a cria��o de um plano de metas para assentar, no m�nimo, 50 mil fam�lias por ano at� 2018. De acordo com Alexandre, Dilma comprometeu-se a formular o plano de metas.