PT lan�a deputado Arlindo Chinaglia � presid�ncia da C�mara

Bras�lia, 16 - O PT deve anunciar nesta quarta-feira, 17, o nome do deputado Arlindo Chinaglia (SP) como candidato do partido � presid�ncia da C�mara para o bi�nio que se inicia em 2015. Chinaglia deve enfrentar o l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), que � um desafeto do Pal�cio do Planalto, e que tenta suceder seu correligion�rio Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) no comando da Casa.

A bancada tamb�m articula a forma��o de um bloco como o PDT, PROS e PCdoB, partidos que devem apoiar Chinaglia na elei��o. Com 69 deputados eleitos, o PT tenta manter a maior bancada da Casa diante da forma��o de blocos de outros partidos. Dentro da legenda, a constitui��o de um bloco para a pr�xima legislatura � tratada como uma quest�o de sobreviv�ncia.

O l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), definiu nesta ter�a-feira, 15, como "natural" o lan�amento de Chinaglia (PT-SP). "Time que quer ser campe�o n�o escolhe advers�rio", disse Cunha, at� agora o favorito na disputa pelo comando da C�mara.

Apesar de integrar o PMDB, um partido da base aliada do Planalto, Cunha � conhecido desafeto da presidente Dilma Rousseff. O governo teme que, se ele vencer a elei��o, em fevereiro de 2015, Dilma ter� problemas em vota��es na C�mara, principalmente no rastro do esc�ndalo de corrup��o na Petrobr�s.

"Minha candidatura � irremov�vel, mas n�o � de oposi��o ao governo, como dizem", amenizou Cunha, ap�s participar de uma reuni�o da Executiva do PMDB, que decidiu estender por mais um ano os mandatos dos integrantes do Diret�rio Nacional e das se��es municipais e estaduais do partido.

A conversa de Dilma com o vice-presidente Michel Temer, para bater o martelo sobre as vagas do PMDB no Minist�rio, foi adiada mais uma vez e transferida para esta quarta-feira. O PMDB quer ampliar de cinco para seis o n�mero de minist�rios que controla. Al�m disso, reivindica pastas mais "robustas", como Integra��o Nacional. Dilma, at� agora, resiste a aumentar o espa�o do PMDB na Esplanada. Atualmente, o partido comanda Minas e Energia, Previd�ncia Social, Avia��o Civil, Agricultura e Turismo. O �nico nome definido por Dilma, nas fileiras peemedebistas, � o da senadora K�tia Abreu (TO), que ser� ministra da Agricultura.