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Estado de Minas

Dilma: Temos de dobrar a nossa aposta na integra��o regional


postado em 17/12/2014 16:01

S�o Paulo, 17 - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quarta, 17, durante discurso de posse na presid�ncia 'pro tempore' do Mercosul, o fortalecimento das rela��es entre integrantes do bloco, principalmente a comercial. Em sua fala, ela destacou que � preciso aprofundar a uni�o aduaneira entre os pa�ses que integram o Mercosul, bem como as estrat�gias conjuntas de inser��o internacional e o aperfei�oamento dos mecanismos institucionais do bloco.

Em especial, Dilma citou o petr�leo, que, de acordo com ela, "atingir� todas as economias da regi�o (do Mercosul) de forma diferenciada". Lembrando que o barril de petr�leo estar hoje em patamar em torno de US$ 54 a US$ 58, ela defendeu que "temos que dobrar a aposta no com�rcio regional e refor�ar nossas capacidades e alternativas". "A determina��o, acredito de todos os pa�ses, � clara: fazer o Mercosul uma regi�o e uma uni�o aduaneira cada vez mais forte".

Dilma iniciou sua fala destacando a import�ncia do Mercosul. De acordo com ela, desde a cria��o, o com�rcio entre os pa�ses que integram o bloco cresceu mais de 12 vezes, ao saltar de US$ 4,5 bilh�es para US$ 60 bilh�es, "crescimento superior � evolu��o do com�rcio mundial como um todo". "Isso nos coloca numa situa��o, n�o de conforto, mas de desafio. N�s vamos ter de, nos pr�ximos anos, tomar todas as provid�ncias no sentido de ampliar nossa rela��o", declarou.

A presidente ressaltou tamb�m que o Mercosul continua sendo o principal receptor de Investimento Estrangeiro Direito (IED) na Am�rica do Sul como um todo. Segundo ela, o bloco foi destino de 6,2% dos IEDs do continente em 2013. Ela destacou que essa for�a da atividade econ�mica do bloco foi mostrada durante a crise internacional, quando passou de 2% dos IEDs em 2007, no in�cio, para 6% em 2013, quando a crise visivelmente se manteve em todo o mundo, exceto com uma recupera��o nos EUA".

Dilma afirmou que o Mercosul cresceu "muito" com a ades�o da Venezuela. "Em breve, isso se traduzir� no aumento da nossa import�ncia por meio da Bol�via", acrescentou. A presidente avaliou que o com�rcio do bloco � "de qualidade". De acordo com ela, as rela��es comerciais entre os pa�ses n�o � mercada apenas pelo envio de commodities em troca de produtos industriais. "Entre n�s, temos com�rcio com expressiva participa��o de alto valor agregado", disse.

"Nosso destino futuro vai ter de ser baseado no refor�o e aprofundamento dessa tend�ncia. Isso implicar� tamb�m na rela��o entre nossas economias, de compartilhamento e continuidade entre diferentes economia nos espa�o regional plurinacional", defendeu. Ela disse que � preciso trabalhar ativamente para recuperar a fluidez do com�rcio intrabloco, buscando solu��es conjuntas que permitam retomar a trajet�ria ascendente das trocas, em um ambiente com regras claras.

A presidente fez quest�o de destacar ainda que o Mercosul tamb�m "est� cada vez mais pr�ximo das pessoas", citando que a livre circula��o de pessoas j� � realidade. Ela afirmou ainda que o bloco deve se orgulhar na �rea de direitos humanos, "tema corrente na nossa agenda". Diante disso, ela anunciou que, durante sua gest�o � frente da presid�ncia, ela vai estabelecer o in�cio das reuni�es especializadas dos afrodescendentes.

"Nosso modelo de desenvolvimento foi voltado para inclus�o social. Cada um dos nossos pa�ses procurou na �ltima d�cada fortalecer parte da justi�a social, da distribui��o de renda", afirmou. De acordo com ela, isso atenuou os efeitos da crise financeira de 2008, por meio de pol�ticas de defesa do emprego e da renda. Dilma reconheceu que as circunst�ncias atuais s�o "mais dif�ceis", citando o baixo crescimento do com�rcio internacional.

Segundo ela, o com�rcio mundial passou de um crescimento de 2,8% em 2010 para 3% em 2013. "�ndice que, segundo a OMC (Organiza��o Mundial do Com�rcio) deve se repetir em 2014", alertou. A presidente afirmou ainda que a recupera��o da economia norte americana n�o refletiu a tomada do n�vel de consumo pr�-crise e que isso, aliada baixa demanda em pa�ses europeus e o Jap�o e ao crescimento da China em torno de 7,5% tem provocado queda nos pre�os das commodities.


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