
Sob ataque da oposi��o, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta segunda-feira que n�o cabe no Brasil desta d�cada um impeachment de presidente da Rep�blica. "Acho que tem de saber perder, essa hist�ria de querer provocar impeachment a cada virada do ponteiro do rel�gio � um pouco ultrapassada, eu diria. � ultrapassado porque cabia no Brasil dos anos 1980, dos anos 1990, n�o cabe no Brasil desta d�cada", comentou Dilma durante caf� da manh� com jornalistas no Pal�cio do Planalto.
Ap�s o resultado das elei��es presidenciais de outubro, milhares de manifestantes foram �s ruas das maiores cidades brasileiras pedir o impeachment da presidente. O PSDB entrou na semana passada com a��o de investiga��o judicial para tentar cassar o registro de candidatura de Dilma. "Uma campanha eleitoral num regime democr�tico n�o � uma guerra, n�o tem vencido. Tem quem vai ser governo, quem vai ser oposi��o. � isso que tem. E da� a quatro anos, muda ou se mant�m. � isso que � uma campanha eleitoral. Quem ganha tem um desafio, tem de governar para todos, n�o pode ser mesquinho, se apequenar", disse Dilma.
A presidente destacou a rela��o mantida com o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que tamb�m foi reeleito. "O Alckmin � o governador de S�o Paulo, foi eleito pelos eleitores paulistas, � governador de todos os paulistas, ent�o eu tenho de tratar ele assim." No dia 4 de dezembro, Alckmin participou no Pal�cio do Planalto de solenidade, ao lado da presidente, de assinatura de contratos de infraestrutura urbana. Na ocasi�o, assinou um contrato que garantir� o financiamento de R$ 2,6 bilh�es �s obras do Sistema Produtor S�o Louren�o.
Na �ltima quinta-feira (18), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, descartou durante a cerim�nia de diploma��o de Dilma a possibilidade de que qualquer a��o na Justi�a seja capaz de impedir o exerc�cio do pr�ximo mandato pela petista.