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Estado de Minas

Novo time de ministros refor�a fatia do PMDB na Esplanada

Na tentativa de agradar a base e acalmar seu principal aliado "com seis pastas", Dilma chama caciques tarimbados e abre espa�o para o baixo clero na escolha de 13 ministros


postado em 24/12/2014 06:00 / atualizado em 24/12/2014 07:28

Dilma, ao lado do futuro ministro Eduardo Braga (à esquerda da presidente), após festa de confraternização com aliados(foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO CONTEUDO )
Dilma, ao lado do futuro ministro Eduardo Braga (� esquerda da presidente), ap�s festa de confraterniza��o com aliados (foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO CONTEUDO )

Bras�lia – Ao anunciar novos ministros �s v�speras do Natal, a presidente Dilma Rousseff finalmente pagou a fatura com o PMDB na tentativa de acalmar o principal aliado do Pal�cio do Planalto. Depois de semanas de impasses e negocia��es, ela oficializou a eleva��o de cinco para seis do n�mero de pastas do partido, contemplando caciques da legenda e integrantes do baixo clero partid�rio. Os detalhes da reforma ministerial foram acertados at� o �ltimo minuto antes do an�ncio, em uma novela que se arrastou ao longo do dia e s� se concluiu no in�cio da noite de ontem.

O PMDB ficar� com as pastas da Agricultura (K�tia Abreu); Pesca (Helder Barbalho); Minas e Energia (Eduardo Braga); Avia��o Civil (Eliseu Padilha); Portos (Edinho Ara�jo) e Turismo (Vinicius Lages). Este �ltimo deve ficar, a princ�pio, at� que o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), consiga se desvencilhar das acusa��es de ter participado do esquema de corrup��o da Petrobras, investigado pela Opera��o Lava-Jato. Alves foi um dos citados na dela��o premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Ontem, o deputado divulgou nota em que diz ter pedido ao vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, que n�o o inclu�sse na reforma ministerial at� que a apura��o das den�ncias sobre ele seja conclu�da.

Depois de tr�s semanas de expectativas, finalmente a senadora K�tia Abreu foi confirmada para o Minist�rio da Agricultura, alvo de cr�ticas dentro do pr�prio PT. Na cota pessoal de Michel Temer, o deputado Eliseu Padilha (RS) assume a Avia��o Civil na vaga de Moreira Franco. E, em uma prova de for�a pol�tica, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) convenceu a bancada do partido no Senado a apoiar a indica��o do filho Helder.

No troca-troca ministerial, o PCdoB, o Pros e o PSD ter�o uma pasta cada um. Numa das mais importantes – a Educa��o -, sai Henrique Paim, que assumiu o lugar de Aloizio Mercadante quando este foi para a Casa Civil, e entra o governador do Cear�, Cid Gomes (Pros). J� o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), vai a Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o. No lugar de Rebelo, entra o deputado George Hilton (PRB-MG), que deve estar na pasta durante a Olimp�ada Rio 2016. Gilberto Kassab (PSD), ex-prefeito de S�o Paulo, assumir� Cidades.

A nova leva de ministros tamb�m inclui a Defesa, da qual sai Celso Amorim e entra o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Segundo aliados do petista, a presidente Dilma quer dar um peso institucional maior ao minist�rio, sobretudo ap�s o desgaste com os militares por conta da divulga��o do relat�rio final da Comiss�o Nacional da Verdade.

Acad�mica A Secretaria de Pol�ticas de Promo��o da Igualdade Racial tamb�m passar� por mudan�as. Assume a acad�mica Nilma Lino Gomes, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Dilma tamb�m anunciou ontem que no lugar de Jorge Hage na Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) assume Valdir Sim�o, que est� na Secretaria Executiva da Casa Civil.

Dilma chegou de manh� no Pal�cio do Planalto para acertar os pontos da reforma. Por volta das 13h, seguiu para o Pal�cio da Alvorada, onde participou de uma breve confraterniza��o com ministros, parlamentares e assessores.

Parlamentares da oposi��o criticaram as indica��es de Dilma para a equipe ministerial. Para o l�der do DEM na C�mara, Mendon�a Filho (PE), a reforma demonstra que a m�quina p�blica continua “dominada pelo aparelhamento partid�rio” e “inchada”, j� que n�o houve corte de minist�rios. O l�der do PSDB na Casa, Ant�nio Imbassahy (BA), disse que “o governo continua com a pr�tica do afilhadismo”.


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