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Estado de Minas

PP mant�m �t�cnico� em minist�rio de Dilma


postado em 25/12/2014 08:49

Bras�lia, 25 - Em meio a suspeitas de corrup��o envolvendo quadros do partido em contratos da Petrobr�s, o Partido Progressista (PP) acertou ontem com a presidente Dilma Rousseff a indica��o do hoje ministro das Cidades, Gilberto Occhi, considerado um quadro �t�cnico� da legenda, para a pasta da Integra��o Nacional. O PP comandava a pasta anterior desde 2005.

A troca � considerada um �rebaixamento�, por causa do volume de dinheiro gerido em cada pasta. Como compensa��o, Dilma ofereceu ao PP a presid�ncia do Banco do Nordeste. A proposta foi aceita, mas ainda sem nome definido para assumir o posto.

Oficialmente, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), limitou-se a dizer que o partido est� satisfeito com a nova configura��o. Na pr�tica, os progressistas ficaram sem op��o. Dilma vinha tentando nas �ltimas semanas convencer o PP a aceitar a troca de Cidades por Integra��o, mas at� a manh� de anteontem os l�deres da legenda ainda resistiam � proposta. Entretanto, horas depois, a presidente anunciou que o comando da cobi�ada pasta iria para o PSD, o que os for�ou a entrar em um acordo: ou aceitavam Integra��o, ou ficariam com uma pasta de influ�ncia ainda menor.

O Minist�rio das Cidades administrou em 2014 um or�amento de R$ 22,8 bilh�es em investimentos e custeio. Na Integra��o, esse valor foi tr�s vezes menor no mesmo per�odo, chegando a pouco mais de R$ 7 bilh�es - com previs�o em 2015 de redu��o � quase metade, cerca de R$ 4,7 bi. � tamb�m Cidades o minist�rio respons�vel pela execu��o do Minha Casa Minha Vida, um dos programas mais importantes do governo.

Oficialmente, o governo anunciou 17 dos 39 ministros do segundo mandato - 13 foram confirmados anteontem � noite. Na segunda-feira, Dilma afirmou que gostaria de completar a equipe at� segunda-feira. Entre os partidos aliados, falta confirmar o espa�o do PR.

Toma l� d� c�

Integrantes do diret�rio ga�cho do PP, que apoiou A�cio Neves (PSDB) na disputa presidencial, defendem uma reavalia��o da alian�a. �(A troca) � uma demonstra��o de desapre�o ao PP�, afirma o deputado Jer�nimo Goergen (PP-RS). �Ela se vendeu por um processo fisiologista, j� est� olhando l� na frente, para a fus�o do PL com o PSD. Tem filho de Jader Barbalho, a turma toda. E o PP perdeu espa�o. O PT acha que o PP pode ser usado do jeito que entende.�

O deputado fez refer�ncia � especula��o de que Kassab estaria articulando a cria��o de um novo partido, chamado PL, para fundi-lo com sua atual legenda e, assim, oferecer � presidente uma grande bancada de sustenta��o ao governo.

Lista

O PP � um dos partidos mais citados nas investiga��es da Opera��o Lava Jato, al�m de PT e PMDB. O partido tem 10 dos 28 parlamentares mencionados em acordo de dela��o premiada com a Justi�a pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobr�s Paulo Roberto Costa, como mostrou o Estado na semana passada. Integrantes de outros dois partidos, PSDB e PSB, tamb�m foram citados em nos 80 depoimentos do delator �s autoridades da Lava Jato.

Essa lista inclui o presidente da sigla, Ciro Nogueira, e o ex-deputado e ex-ministro M�rio Negromonte (BA). O doleiro Alberto Youssef tamb�m menciona repasses a pol�ticos do PP em seus depoimentos � Lava Jato. Segundo eles, o partido recebia 1% do valor dos contratos. Os pol�ticos citados negam as acusa��es dos delatores. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S.Paulo

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