A posse nessa quinta-feira dos 27 governadores eleitos foi marcada por cr�ticas e por d�vidas sobre a capacidade de solu��o de problemas herdados. Quem coordenou o coro dos descontentes com o governo federal foi o governador reeleito de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao afirmar que o Brasil precisa se livrar “da m�quina corrupta que insiste em sequestr�-lo”. Em discurso durante a cerim�nia de posse do seu secretariado, o governador disse que os paulistas querem “contribuir para elevar o padr�o da pol�tica brasileira, alicer�ada na �tica”. “Considero repugnante a pr�tica pol�tica que transforma o Estado em um clube”, criticou. Mas o tucano apenas citou o que tem mais afligido a popula��o paulista: a falta de �gua. Disse que S�o Paulo tem superado a crise com for�a e solidariedade.
Outro governador que tomou posso com o discurso de austeridade, foi Rodrigo Rollemberg (PSB), que assumiu a administra��o do governo do Distrito Federal com um rombo nos cofres p�blicos estimado em R$ 3,8 bilh�es. “Vivemos uma crise sem precedentes. A situa��o econ�mica � grave, grav�ssima, vivemos o maior desequil�brio or�ament�rio da hist�ria de Bras�lia. Isso exigir� uma postura firme e eficiente para poder equilibrar as contas p�blicas”, disse. O socialista tamb�m afirmou que far� governo transparente e combater� a corrup��o. “A cidade n�o pode ser identificada pelos desmandos e inefici�ncia e como cidade da corrup��o”, declarou.
Outro socialista, o governador de Pernambuco, Paulo C�mara, lembrou de seu companheiro de partido Eduardo Campos – presidenci�vel morto num acidente a�reo em agosto – e foi aplaudido. “Eduardo estava pronto para ser personagem influente no Brasil, confirmando-se como ponto de converg�ncia das esperan�as dos brasileiros”, disse. A vi�va Renata Campos e os filhos acompanharam o evento. (Com ag�ncias)