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Estado de Minas

N�mero de ministros de partidos aliados a Dilma bate recorde


postado em 02/01/2015 08:49

Bras�lia, 02 - O minist�rio que a presidente Dilma Rousseff montou para seu segundo governo contempla dez partidos da base aliada em 39 pastas. S�o tr�s partidos a mais do que os sete do in�cio do seu primeiro governo. Na �poca, eram 37 os minist�rios - Avia��o Civil e Micro e Pequenas Empresas foram criados depois. O primeiro abrigou o PMDB e o segundo, o PSD.

Como Dilma levou para o governo tamb�m o PRB, que assumiu a pasta da Pesca em 2012, e perdeu o PSB, que rompeu com seu governo em 2013, ela terminou o primeiro mandato com oito partidos na base. Ao chegar aos dez, agora, bate o recorde no n�mero de siglas no apoio parlamentar a um presidente em toda a hist�ria republicana.

O amplo leque de legendas ao seu redor, no entanto, n�o vai garantir a Dilma um apoio num�rico maior do que o anterior. Pelo contr�rio. Quando iniciou o governo, em 2011, a base de Dilma tinha 394 deputados (76,8% do total). A atual, montada em cima de uma dezena de partidos, ter� 329 (64,1%). A diferen�a no tamanho da base se deve � fragmenta��o partid�ria no Parlamento e ao fato de a oposi��o ter crescido na �ltima elei��o e o governo encolhido. O PT, por exemplo, caiu de uma bancada de 86 para 70 agora.

Padrinho.

Quando assumiu o primeiro mandato, em 2011, Dilma herdou do antecessor Luiz In�cio Lula da Silva 12 minist�rios. Desta vez, montou um minist�rio com poucos integrantes ligados a Lula, entre eles o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o advogado-geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams, e o ministro da Sa�de, Arthur Chioro, estes dois oriundos do primeiro governo.

Para montar uma equipe que contemplasse mais partidos da base aliada e tivesse menos nomes ligados a Lula, Dilma enfrentou muitas cr�ticas.

Principalmente as vindas de dentro do pr�prio PT. O senador Jorge Viana (AC), por exemplo, que � amigo de Lula, disse ao Estado que a f�rmula usada pela presidente "� um c�ncer". Ele lembrou que Dilma n�o vai disputar a reelei��o. Portanto, na sua vis�o, ela n�o precisaria ter agido assim, porque "certamente vai ficar ref�m dos partidos no Congresso". As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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