
Bras�lia - Diante da queda no pre�o do petr�leo, o novo ministro da Educa��o, Cid Gomes (Pros), admitiu em entrevista a jornalistas que o cen�rio atual pode comprometer os futuros investimentos, mas assegurou que os atuais recursos j� previstos com os royalties do pr�-sal garantir�o aportes adicionais � �rea.
"Os royalties n�o t�m nada de incerteza. Os royalties s�o uma realidade j�, uma realidade hist�rica no Brasil, que ajuda Estados e munic�pios", comentou Cid Gomes, ao ser questionado se poderia haver problema de financiamento na �rea de educa��o em virtude da queda no pre�o do petr�leo. "No que � de royalties do pr�-sal - que tamb�m j� � uma realidade, sua tend�ncia � crescente - abre-se par�ntese, vive-se uma crise de petr�leo, o petr�leo est� muito baixo, isso certamente dificultar� novos investimentos, mas o que j� est� feito de investimento do pr�-sal tende a gerar royalties e isso ser�o novos recursos na educa��o", ressaltou.
Piso
Cid tamb�m confirmou que dever� anunciar o reajuste do piso dos professores na pr�xima semana, conforme havia antecipado em entrevista ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, antes de tomar posse. "O piso � pago por Estados e munic�pios, n�o � uma discuss�o que entre no Or�amento da Uni�o, ele tem balizamento definido em lei. Quero conversar com representantes dos Estados e munic�pios e de professores para que a gente possa apresentar isso antes de colocar publicamente", adiantou.
"A remunera��o � um dos principais caminhos para a valoriza��o dos professores", prosseguiu Cid Gomes, destacando o investimento na forma��o do corpo docente e na pr�pria avalia��o dos professores para a melhoria do ensino.
Na �poca em que era governador do Cear�, Cid irritou a categoria de professores ao declarar que professores deveriam trabalhar por amor e n�o por dinheiro.
Reforma
O ministro reiterou que pretende dialogar com representantes de professores e Estados para tratar da reforma no ensino m�dio, uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff. "Vou cumprir determina��es da presidente Dilma, devo implantar compromissos que ela assumiu. Isso tem de ter uma s�rie de delibera��es, cada Estado deve ter uma delibera��o, os munic�pios devem participar disso", observou.
Apoio Pol�tico
Questionado pelo Broadcast Pol�tico sobre a aus�ncia das principais lideran�as nacionais do Pros na cerim�nia de transmiss�o de cargo no MEC, o novo ministro riu e disse que n�o ficou "chateado" com a situa��o. "Estavam a� alguns deputados do Pros", disse. "Indica��o de minist�rio � responsabilidade da presidente Dilma, n�o vou comentar."