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Estado de Minas

Dilma tenta desatar n�s da pol�tica e da economia

Na pol�tica, ter� que resolver a disputa entre aliados. Na economia, a prioridade � aprovar o or�amento de 2015 no Congresso


postado em 05/01/2015 09:37 / atualizado em 05/01/2015 10:11

Dilma está na Bahia descansando, de onde deverá retornar nesta quarta-feira (7) para Brasília(foto: Ichiro Guerra/Divulgacao)
Dilma est� na Bahia descansando, de onde dever� retornar nesta quarta-feira (7) para Bras�lia (foto: Ichiro Guerra/Divulgacao)

Bras�lia - Ao retornar do descanso na Bahia, na quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff ter� pela frente n�s a desatar. Na pol�tica, ter� de resolver a disputa entre aliados por cargos do segundo escal�o, anunciar os novos titulares dos bancos p�blicos e articular a base para impedir a reinstala��o da CPI da Petrobr�s. Na economia, o desafio � aprovar o Or�amento de 2015 no Congresso e fazer o ajuste das contas sem sacrificar programas sociais. � uma equa��o dif�cil que j� teve seu primeiro incidente neste fim de semana. Dilma mandou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, desmentir que a regra de corre��o do sal�rio m�nimo mudaria.

Continuando a forma��o da equipe, Dilma deve nomear a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior (PT) para a presid�ncia da Caixa Econ�mica Federal nos pr�ximos dias. Paulo Caffarelli, que era secret�rio executivo do Minist�rio da Fazenda, � o mais cotado para comandar o Banco do Brasil. A d�vida ainda reside nos nomes que substituir�o Arno Augustin no Tesouro Nacional e Luciano Coutinho na presid�ncia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).

Al�m de novos nomes, Dilma trabalha tamb�m num rearranjo operacional do governo. Numa tentativa de melhorar a costura pol�tica, a coordena��o do governo ter� agora a participa��o do novo ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT). "O fato de eu estar no Minist�rio da Defesa n�o me impede de ajudar a presidente em outras �reas, quando for requisitado", disse Wagner.

A ideia da presidente � retomar as reuni�es semanais de seu "n�cleo duro" para discutir os rumos da gest�o. Al�m de Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Wagner, os ministros Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presid�ncia), Pepe Vargas (Rela��es Institucionais) e Jos� Eduardo Cardozo (Justi�a) compor�o a coordena��o de governo, ao lado do vice-presidente Michel Temer.

"H� uma clara orienta��o da presidente para ampliarmos o di�logo com os l�deres dos partidos, os movimentos sociais, os empres�rios e todas as representa��es da sociedade", disse Rossetto. "O Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social ter� papel fundamental nessa agenda de mudan�as e reformas."

Rossetto n�o quis comentar a amea�a da oposi��o de criar uma nova CPI da Petrobr�s. "Isso � com o Pepe Vargas."

Ele destacou, por�m, que os discursos de Dilma "encerram definitivamente" as especula��es sobre o futuro da Petrobr�s. Na cerim�nia de posse para o segundo mandato, semana passada, a presidente afirmou que defender� a estatal de "predadores internos e inimigos externos".

A Petrobr�s precisa publicar seu balan�o ainda este m�s, sob pena de enfrentar o vencimento antecipado de contratos de financiamento. A expectativa � de que os novos n�meros j� saiam depurados das irregularidades investigadas na opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal.

Comunica��o

Dilma est� convencida de que precisa melhorar a comunica��o do governo. No fim do ano passado, ela ficou impressionada com o resultado de uma pesquisa mostrando que quase 70% dos estudantes do ProUni eram contra o Bolsa Fam�lia. Al�m disso, a maioria dos integrantes da nova classe m�dia tamb�m acha que suas conquistas s�o fruto de esfor�o pr�prio, e n�o da a��o do governo.

Apesar da "trombada" com Nelson Barbosa a respeito do m�nimo, os debates internos sobre o ajuste fiscal deste ano dever�o prosseguir nesta semana. O governo prepara medidas para aumentar a arrecada��o.

Pelo lado das despesas, a previs�o � de que seja necess�rio contingenciar gastos num montante pr�ximo a R$ 65 bilh�es. O valor, por�m, s� ser� determinado depois que o Congresso aprovar o Or�amento de 2015.

Antes de viajar para a Base Naval de Aratu, onde est� descansando, Dilma comparou o Brasil de 2015 a um navio que vai enfrentar um "mar com ondas".

Ela previu que o governo enfrentar� obst�culos, mas se mostrou confiante que a embarca��o "n�o afundar�". A imagem foi usada pela primeira vez por ela em dezembro, em coquetel com a equipe do primeiro mandato, e repetida a amigos na quinta-feira, dia da posse.


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