S�o Paulo - A defesa do vice-presidente da Camargo Corr�a, Eduardo Leite, pediu � Justi�a Federal que rejeite a den�ncia da Procuradoria da Rep�blica - que o acusa de integrar organiza��o criminosa, corrup��o e lavagem de dinheiro - e decrete sua absolvi��o sum�ria no processo da Opera��o Lava Jato. Os defensores alegam que a den�ncia � inepta e sustentam que Leite n�o praticou il�citos nem fez parte do suposto cartel de empreiteiras na Petrobras.
"O acusado (Leite) foi denunciado por organiza��o criminosa t�o somente pelo fato de ser diretor da Camargo Corr�a e n�o por ter cometido alguma conduta criminosa", reage o criminalista Ant�nio Cl�udio Mariz de Oliveira. "Ele (Leite) est� respondendo � a��o penal pelo que �, e n�o pelo que efetivamente teria feito."
Mariz de Oliveira argumenta que os depoimentos dos delatores da Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, "devem ser vistos com ressalvas, na medida em que tamb�m s�o r�us nessa a��o penal ou investigados em outros expedientes". O criminalista ainda questiona. "Em qual parte da estrutura ordenada da pretensa organiza��o criminosa o acusado se encontra? Qual tarefa lhe incumbia? Qual foi a vantagem obtida?"
Simultaneamente, a defesa de Eduardo Leite ingressou com um recurso denominado exce��o de incompet�ncia em que alega que os autos da Lava Jato e seus desdobramentos n�o deveriam estar sob tutela da Justi�a Federal no Paran�. "A alegada ‘conex�o inicial’ simplesmente n�o existe. N�o existe nada a atrair o bloco como um todo a esse Ju�zo", dizem os criminalistas Mariz de Oliveira e S�rgio Eduardo Mendon�a de Alvarenga. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.