
�s v�speras de o governo anunciar um novo corte de gastos, o presidente nacional do PT, Rui Falc�o, disse nesta ter�a-feira, 6, que o ajuste ser� feito sem prejudicar emprego e arrochar sal�rios, repetindo o mesmo tom de discurso que vem sendo adotado pela presidente Dilma Rousseff desde a campanha eleitoral.
"N�o vou ficar opinando sobre o alcance do ajuste. Vou repetir aquilo que eu disse: seja qual for o ajuste, � um ajuste que se far� sem sacrif�cio a direitos, sem prejudicar o emprego, sem arrochar sal�rios, isso � a orienta��o da presidenta", afirmou Falc�o, que se reuniu no Pal�cio do Planalto com o novo ministro da Secretaria de Rela��es Institucionais, Pepe Vargas (PT-RS).
"O ajuste � necess�rio pelo quadro econ�mico que voc�s (dirigindo-se a jornalistas) conhecem e pelo impacto da crise econ�mica mundial aqui no Brasil", prosseguiu Falc�o.
Demiss�es
Questionado sobre as demiss�es anunciadas pela Volskwagen, Falc�o disse que ainda n�o conhece a "extens�o" e as "raz�es" da decis�o da empresa. "Naturalmente a preserva��o do emprego, principalmente de empresas que tiveram algum tipo desonera��o ou benef�cio, � uma coisa que vamos defender", ressaltou o presidente nacional do PT.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, entrou em contato com o presidente Volkswagen, Thomas Schmall, para pedir esclarecimentos sobre as 800 demiss�es anunciadas na Unidade de Anchieta.
Nesta ter�a-feira, funcion�rios da Volkswagen de S�o Bernardo, no ABC Paulista, decidiram iniciar uma paralisa��o para protestar contra as demiss�es.