Eliseu Padilha diz que orienta��o de Dilma � 'ficar longe da sucess�o da C�mara'

O ministro da Secretaria da Avia��o Civil, Eliseu Padilha (PMDB), evitou comentar a informa��o de que o deputado federal Eduardo Cunha (RJ), seu colega de partido, poderia estar envolvido no esquema de corrup��o da Petrobras. "Prefiro n�o opinar sobre o processo pol�tico neste momento", disse em passagem pela capital ga�cha, onde se reuniu com deputados e com o governador Jos� Ivo Sartori (PMDB).

L�der do PMDB e candidato � presid�ncia da C�mara dos Deputados, Cunha � suspeito de ter recebido dinheiro do esquema por meio do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, que seria um dos funcion�rios do doleiro Alberto Youssef.

Perguntado por jornalistas, Padilha disse que n�o falaria sobre uma poss�vel influ�ncia dos fatos na candidatura de Cunha, j� que a recomenda��o � de que o Executivo n�o interfira no Legislativo.

"Dentre as tr�s candidaturas, duas s�o da base do governo, e eu sou da base do governo. Portanto, opinar neste momento sobre elas seria contrariar a orienta��o da presidente (Dilma Rousseff), que � ficar longe da quest�o da sucess�o da C�mara", falou.

Padilha limitou-se a afirmar que, hoje, � muito "prematuro" tirar conclus�o sobre as informa��es que sugerem o envolvimento de Cunha. "O que n�s lemos at� hoje e ouvimos: ele (Cunha) com a convic��o de que n�o existe nada. N�o posso de nenhuma forma contrariar o que ele disse", falou.

"Tem que deixar para ver o que o Minist�rio P�blico vai falar. Qualquer coisa que anteciparmos seria tentar trabalhar com algum car�ter de vid�ncia e eu ainda n�o entrei nesse time. Trabalho com os p�s no ch�o. � preciso esperar."

Segundo Padilha, se o Minist�rio P�blico disse que vai oferecer den�ncia contra Cunha e outros suspeitos, isso ser� feito, j� que se trata de um �rg�o "s�rio". "Deixa a coisa acontecer. Cada dia com sua agonia."