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Estado de Minas

CPI n�o pode ser tratada como duelo, diz Arlindo Chinaglia


postado em 09/01/2015 20:01

Rio, 09 - Candidato � Presid�ncia da C�mara, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) se op�s � abertura de uma nova CPI para investigar o esquema de corrup��o na Petrobras, defendida por seu principal advers�rio, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "CPI n�o pode ser tratada como duelo. Propor CPI n�o tira nem d� credibilidade", disse o petista em entrevista, durante almo�o em que recebeu apoio de parlamentares do Rio.

A CPI tem sido defendida por partidos de oposi��o e a ades�o do PMDB seria decisiva para abertura da investiga��o. Apesar da diverg�ncia sobre a CPI, Chinaglia disse que a elei��o na C�mara n�o ser� o terceiro turno da disputa presidencial, quando PT e PSDB entraram em guerra. Prova disso, afirmou, ser� o encontro do petista com o governador de S�o Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, marcado para a pr�xima segunda-feira. "Entre mim e Alckmin n�o h� nenhuma beliger�ncia", afirmou.

Embora o PSDB, o DEM e o PPS tenham declarado apoio � candidatura do deputado J�lio Delgado (PSB-MG) para o comando da C�mara, Chinaglia quer os votos da oposi��o no segundo turno com Cunha, que considera inevit�vel. "N�o podemos agir como se tiv�ssemos um longo passado pela frente. N�o vamos trazer para a C�mara o que foi a disputa presidencial", discursou.

Para o petista, Cunha foi mal sucedido ao tentar se apresentar como candidato de parte da situa��o e da oposi��o. "N�o colou a tese de que uma �nica candidatura representaria parte da base e toda a oposi��o. � uma elei��o em aberto", disse.

L�der do PMDB, Cunha estava cauteloso em rela��o � cria��o de uma nova CPI da Petrobras, mas voltou a defender a investiga��o depois de ter seu nome envolvido no caso. Em dela��o premiada, o doleiro Alberto Youssef, preso na Opera��o Lava Jato, citou o peemedebista como um dos benefici�rios do esquema. Cunha nega a acusa��o e sustenta que uma nova CPI poder� esclarecer as den�ncias que levaram a seu nome. Chinaglia evitou comentar as acusa��es contra o advers�rio. "Quem deve explica��es � ele, n�o eu", respondeu.

Embora ressaltasse que n�o se referia � den�ncia contra Cunha, Chinaglia lembrou que acusa��es feitas em dela��o premiada s�o diferentes de den�ncias comuns de investiga��es. "Se na dela��o premiada se cita uma pessoa ou um fato, n�o minimizo. Se o depoente de uma dela��o premiada n�o prova o que fala, n�o tem benef�cio, pega uma pena".

Sobre uma nova CPI, Chinaglia cobrou a exist�ncia de "fato determinado". "Precisa saber at� onde foi a investiga��o da Pol�cia Federal, do Minist�rio P�blico, o que o Poder Judici�rio j� encaminhou. Mas, se houver n�mero regimental (para pedir a cria��o da CPI), ningu�m pode segurar", disse.

Chinaglia afirmou que, se eleito presidente da C�mara, vai se "orientar pelas regras" no caso haver processo no Conselho de �tica contra deputados envolvidos no esquema da Petrobr�s. Se os casos chegarem ao plen�rio, "o risco de cassa��o � enorme", afirmou. O almo�o em torno do petista reuniu representantes do PT, PC do B, PR, Pros e PSD.


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