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Estado de Minas

'Marta quis atirar em Deus e acertou o padre', diz ministro da Cultura


postado em 12/01/2015 15:37 / atualizado em 12/01/2015 16:29

(foto: Elza Fiúza/Agência Brasil )
(foto: Elza Fi�za/Ag�ncia Brasil )

Empossado nesta segunda-feira, 12, como ministro da Cultura, Juca Ferreira rebateu as declara��es da antecessora, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), segundo ele motivadas por "mau humor". "Eu sou um alvo eventual. Ela (Marta) quis atirar em Deus e acabou acertando no padre de uma par�quia", disse o ministro. "O problema dela � com o PT, com a presidente da Rep�blica e com o desejo j� de algum tempo de ser candidata. Ela est� manifestando um mau humor."

Juca foi acusado por Marta de ter cometido "desmandos e irregularidades" em sua primeira passagem pelo Minist�rio da Cultura (MinC). O novo titular da pasta disse ter se sentido "agredido" pela "irresponsabilidade" da senadora, que tamb�m fez cr�ticas ao governo Dilma Rousseff, ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao presidente do PT, Rui Falc�o. "Me senti agredido com a irresponsabilidade como ela tratou uma pessoa honesta, com quase 50 anos de vida p�blica e que n�o tem um desvio sequer", afirmou Juca, pouco depois da cerim�nia de transmiss�o de cargo.

Como mostrou hoje o jornal O Estado de S. Paulo, Marta enviou � Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) documentos sobre supostas irregularidades em conv�nios da Cinemateca, �rg�o vinculado ao MinC com sede em S�o Paulo. O valor dos contratos soma R$ 105 milh�es.

Em resposta �s cr�ticas da antecessora � sua gest�o no MinC, Juca devolveu em moeda semelhante, e afirmou que Marta n�o foi uma ministra t�o boa quanto foi prefeita de S�o Paulo, entre 2001 e 2004.

"Quando voltei do ex�lio, a Marta tinha um programa de televis�o e eu fiquei f� dela pela coragem dela em defender a sexualidade feminina e o direito do orgasmo, coisa que era um tabu no Brasil. Tinha toda uma campanha contra ela, depois minha admira��o cresceu quando ela foi prefeita de S�o Paulo, foi uma boa prefeita", comentou Juca.

"Agora, como ministra eu n�o tenho uma avalia��o, mas estou recebendo os resultados da comiss�o de transi��o e eu diria que n�o foi t�o boa quanto ela foi prefeita da cidade. Ela se voltou contra mim - porque na verdade eu n�o estou na linha de tiro dela, voc�s viram a entrevista do Estad�o que n�o � comigo o conflito -, � porque eu fui mais aplaudido do que ela em um evento cultural", disse Ferreira.

O ministro afirmou que n�o pode ser punido pela sua popularidade. "Isso (a recep��o positiva) s�o pessoas que reconhecem o trabalho que foi feito no governo do presidente Lula e queriam que essa politica continuasse, e veem em mim uma possibilidade de continuidade. Eu n�o posso pagar por isso", comentou Ferreira.

Questionado pelo Broadcast Pol�tico se as declara��es da petista n�o seriam uma forma de revanchismo, o ministro respondeu: "N�o sei, o nome quem bota � voc�s (dirigindo-se aos rep�rteres)."


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