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Estado de Minas

A�cio v� 'farsa' para minar investiga��es da Opera��o Lava- Jato

Depois de o advogado de Youssef negar neg�cios do doleiro com Anastasia, presidente do PSDB diz que 'falsas acusa��es' s�o manobra para 'minar a credibilidade' das investiga��es


postado em 14/01/2015 06:00 / atualizado em 14/01/2015 07:50

"A oposi��o permanecer� atenta, denunciando todas as tentativas de impedir que a Opera��o Lava-Jato atinja o seu objetivo de apresentar ao pa�s a verdade sobre o maior esc�ndalo de corrup��o da nossa hist�ria, revelando seus mentores e benefici�rios", disse2 A�cio Neves (PSDB-MG), senador e presidente do partido (foto: Geraldo Magela/Ag�ncia Senado - 24/11/14)

Bras�lia – Em defesa de seu aliado, o senador eleito e ex-governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB-MG), o presidente do PSDB, A�cio Neves (MG), disse nessa ter�a-feira que as “falsas acusa��es” que ligam o tucano � Opera��o Lava-Jato t�m como objetivo “minar a credibilidade” das investiga��es sobre o esquema de corrup��o na Petrobras. A�cio divulgou nota para denunciar o que chama de “farsa” e “manobras em curso” para enfraquecer as investiga��es da Lava-Jato. A rea��o ocorre depois de o advogado do doleiro Alberto Youssef, Ant�nio Figueiredo Basto, ter dito que seu cliente n�o tem “neg�cios” nem conhece Anastasia ou o deputado federal Eduardo Cunha (RJ), l�der do PMDB e candidato � Presid�ncia da C�mara. Em outra frente, Anastasia pediu � Justi�a Federal ontem acesso ao depoimento em que o policial federal Jayme Alves Filho o teria citado e a Cunha como destinat�rios de recursos enviados pelo doleiro.

Na nota, A�cio afirma que o policial Jayme Alves Filho “mentiu” quando envolveu Anastasia como um dos benefici�rios da organiza��o criminosa, o que revela a “gravidade e o alcance dessas articula��es”. “Misturar falsas acusa��es com fatos reais j� comprovados � estrat�gia de quem tenta minar a credibilidade das investiga��es. A oposi��o permanecer� atenta, denunciando todas as tentativas de impedir que a Opera��o Lava-Jato atinja o seu objetivo de apresentar ao pa�s a verdade sobre o maior esc�ndalo de corrup��o da nossa hist�ria, revelando seus mentores e benefici�rios”, afirma o tucano. Segundo A�cio, o PSDB considera “fundamental que sejam identificados respons�veis pela mesma e as suas motiva��es”. Em estrat�gia semelhante � de A�cio, Cunha disse na manh� de ontem que o envolvimento de seu nome no esquema foi uma “alopragem que foi desmoralizada”.

Apontado como transportador de dinheiro do doleiro, “Careca”, como Jayme � conhecido, disse ter entregue R$ 1 milh�o a uma pessoa que, mais tarde, reconheceu como sendo o “candidato que ganhou a elei��o em Minas Gerais” em 2010 – Anastasia. O agente foi denunciado e afastado das fun��es por integrar o grupo de “mulas” do doleiro, alvo central da Lava-Jato.

No pedido entregue � Justi�a, a defesa de Anastasia sustenta que a declara��o de Careca � uma “irrespons�vel insinua��o” e, como j� havia feito publicamente, nega que ele tenha recebido dinheiro do agente. Tabela apreendida pela Pol�cia Federal em um escrit�rio de Youssef indica que o policial federal fez ao menos 31 entregas de dinheiro vivo entre 2011 e 2012. O valor distribu�do chegou a R$ 16,9 milh�es.

Segundo o advogado de Youssef, est�o ocorrendo vazamentos “frutos de interesses pol�ticos para tumultuar investiga��es”, por isso, ele vai protocolar na Justi�a uma peti��o dizendo que Youssef n�o determinou remessas de dinheiro nem para Anastasia nem para Cunha. “Meu cliente n�o tem neg�cios com Anastasia nem com Eduardo Cunha. Meu cliente mandou dinheiro para Belo Horizonte, mas n�o mandou entregar para Anastasia …Fazemos uma colabora��o correta (na dela��o premiada obtida por seu cliente), evitamos atribuir fatos a terceiros. Qualquer envolvimento de pol�ticos agora � precipitado e perigoso”, disse Basto, na segunda-feira.

‘Alopragem’

Candidato � Presid�ncia da C�mara, o l�der do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), disse ontem que vai “tirar a limpo” o envolvimento de seu nome no esquema de corrup��o na Petrobras. O deputado sustenta que � alvo de uma montagem pol�tica para prejudicar sua candidatura ao comando da C�mara. “No primeiro momento, (essa acusa��o) foi desmoralizada por si mesma porque os endere�os (da entrega do dinheiro) n�o diziam respeito a mim. Depois, teve not�cia de que eu era citado na pr�pria dela��o. Agora, o advogado (de Youssef) desmentiu isso. Eu diria que isso � uma alopragem que foi desmoralizada”, afirmou o deputado. “Tentaram criar um constrangimento para minha candidatura atrav�s de den�ncias falsas, vazias, com intuito de beneficiar outras candidaturas. Foi um tiro na �gua, e de festim”, completou.

O policial Jayme Alves disse a investigadores, em novembro, ter sido encarregado de entregar dinheiro em uma casa na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e ter ouvido do doleiro que era a resid�ncia de Eduardo Cunha. A mans�o, no entanto, pertence ao advogado Francisco Jos� Reis, conhecido como Chico Reis, que foi assessor, por 10 anos, do presidente do PMDB do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, como revelou o jornal O Globo. Cunha negou conhecer Chico Reis e disse estar provado que seu nome foi envolvido de forma indevida.

Novo diretor

A Petrobras divulgou ontem o nome do primeiro titular escolhido para a nova diretoria de Governan�a, Risco e Conformidade. O engenheiro Jo�o Adalberto Elek Junior, de 56 anos, foi eleito pelo Conselho de Administra��o da companhia, em reuni�o ontem, e ter� mandato de tr�s anos. A nova diretoria foi criada em novembro, e ter� como atribui��o prevenir o risco de fraudes em contratos, al�m de observar o atendimento das leis e regras internas da Petrobras em todos os seus neg�cios. De acordo com comunicado da estatal ao mercado, Elek J�nior foi diretor financeiro da Fibria Celulose, “onde exerceu as fun��es de rela��es com investidores, controle e gest�o de riscos e finan�as’. Tamb�m foi diretor financeiro na empresa de telecomunica��es Net e no Citibank. Passou, ainda, pela diretoria da subsidi�ria brasileira da empresa americana de telecomunica��es AT&T.

 


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