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Estado de Minas

Temer defende 'poder congressual' do PMDB e candidatura de Cunha

Presidente do partido diz que � o momento para se buscar a "unidade" e exaltou que o l�der da bancada na C�mara � o candidato do PMDB para presidir a Casa


postado em 14/01/2015 18:49 / atualizado em 14/01/2015 19:15

O vice-presidente da Rep�blica e presidente do PMDB, Michel Temer, defendeu nesta quarta-feira, que o partido mantenha seu "poder congressual". Em reuni�o da Executiva nacional do PMDB, Temer disse que era o momento para se buscar a "unidade do partido" e fez quest�o de exaltar que o l�der da bancada na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), � o candidato do partido para presidir a Casa.

"Ao contr�rio do que alguns imaginavam, nunca fui contra (candidatura). Eduardo � o nosso candidato", afirmou Temer, de acordo com o relato de presentes que participaram do encontro, a portas fechadas, na Presid�ncia do PMDB, que fica no Congresso Nacional.

A Executiva Nacional do partido decidiu declarar apoio formal � candidatura de Cunha em reuni�o comandada por Temer. A a��o tem por objetivo se contrapor � investida do Pal�cio do Planalto, que tem incentivado aliados a apoiarem o petista Arlindo Chinaglia. O PMDB referendou a escolha do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), � reelei��o - formalmente Renan ainda n�o formalizou sua candidatura. Cunha e Renan n�o participaram do encontro. As elei��es para as duas Casas Legislativas est�o marcadas para o dia 1º de fevereiro.

A partir de fevereiro, o PMDB ter� as maiores bancadas das duas Casas. Na C�mara, o partido manteve os 66 deputados eleitos em outubro e, dessa forma, ultrapassou o PT, cuja bancada foi reduzida de 69 para 63 representantes. No Senado, o partido continuar� sendo a maior da Casa, com 19 dos 81 senadores.

O partido deseja usar esse "poder congressual", na express�o usada por Temer, para garantir uma boa rela��o com governo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Mesmo tendo aumentado o espa�o na Esplanada de cinco para seis pastas, as bancadas da C�mara e do Senado avaliam terem ficado com minist�rios de menor import�ncia do que outros aliados. Consideram ainda que o governo ter� de contar com a ajuda no Congresso do PMDB ao longo de 2015, quando importantes medidas econ�micas ter�o de passar pelo aval do Legislativo.

Cinco presentes ao encontro queixaram-se das articula��es dos ministros Gilberto Kassab, das Cidades, e Cid Gomes, da Educa��o, para criar novos partidos que poderiam enfraquecer o PMDB no Congresso. A cr�tica de integrantes do partido � que o movimento conta com o incentivo do Planalto, interessado em diminuir a depend�ncia dos peemedebistas.

Um dos mais exaltados foi o deputado Darc�sio Perondi (PMDB-RS). "Todos n�s sabemos, ningu�m aqui � nen�m", disse. "A dobradinha Kassab e Cid foi criada para nos diminuir", criticou ele, ao defender que o partido trabalhe para impedir a sa�da de parlamentares em dire��o a essas novas legendas. Temer n�o se manifestou sobre os coment�rios.


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