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Estado de Minas

L�deres do PSB questionam investiga��o do acidente que matou Campos


postado em 16/01/2015 18:07

Bras�lia, 16 - L�deres do PSB reagiram com surpresa � conclus�o das investiga��es da Aeron�utica que apontou a sucess�o de falhas humanas como causa do acidente a�reo que vitimou o presidenci�vel Eduardo Campos em 13 de agosto de 2014, conforme revelou nesta sexta-feira, 16, o jornal O Estado de S. Paulo. Os dirigentes questionam a falta de explica��o para o desligamento da caixa-preta de voz e a raz�o pela qual o piloto Marcos Martins sofreu "desorienta��o espacial" sem que os aparelhos do moderno Cessna Citation ou o copiloto Geraldo Magela Barbosa percebessem que o jatinho estava em movimento de descida e n�o de subida.

O vice-governador de S�o Paulo, M�rcio Fran�a, e o l�der do PSB na C�mara dos Deputados e vice na chapa presidencial de Marina Silva, Beto Albuquerque, contaram que voaram algumas vezes naquela aeronave e que nunca souberam de atritos ou indisposi��o entre piloto e copiloto. Ao Broadcast Pol�tico, os l�deres revelaram que Campos sempre voou na campanha com Martins e Magela e elogiaram a experi�ncia destes profissionais. "Ele (Campos) gostava muito deles. Se referia a eles como caras h�beis. S� ouvi elogios sobre eles", disse Albuquerque.

Fran�a viu o resultado das investiga��es da Aeron�utica com desconfian�a e disse que esperava um trabalho mais "esclarecedor". O vice-governador de S�o Paulo p�e em d�vida a teoria da "desorienta��o espacial" do piloto e questiona se � poss�vel que os instrumentos da aeronave e at� o copiloto tamb�m tivessem perdido a refer�ncia do avi�o em rela��o ao solo. "Era preciso que os dois (piloto e copiloto) entrassem em desorienta��o. Mas at� onde sei, os aparelhos n�o desorientam", afirmou.

Os dirigentes acham dif�cil um piloto comercial com a experi�ncia de Martins cometer os erros apontados pela Aeron�utica. "Pode at� ser, mas falha humana � uma conclus�o simplista", opinou Fran�a.

O PSB contratou um t�cnico em acidentes aeron�uticos para acompanhar as investiga��es do acidente e avaliar o resultado da apura��o oficial. O partido vai pedir acesso ao relat�rio da Aeron�utica, mas aguardar� a conclus�o do inqu�rito para se posicionar oficialmente. "Como morto n�o fala, tudo o que se imputar a quem morreu pode resolver para algu�m, mas para n�s n�o resolve", emendou Albuquerque.

Procurada, a candidata derrotada � Presid�ncia da Rep�blica Marina Silva n�o se pronunciou sobre o tema. A assessoria da ex-senadora alegou que ela n�o tem conhecimentos t�cnicos sobre o assunto para se manifestar. J� o porta-voz da Rede Sustentabilidade, Bazileu Margarido, que na �poca do acidente era um dos coordenadores da campanha, disse que o grupo espera por um posicionamento oficial da Aeron�utica sobre o que causou a queda do avi�o.

Nos bastidores, os pessebistas dizem que querem explica��es para o n�o funcionamento da caixa-preta de voz, para o fato da mala de Eduardo Campos ser recuperada intacta dos destro�os e de, at� o momento, n�o se saber se algu�m estranho � equipe de campanha teve acesso � aeronave antes do tr�gico voo. Na �poca do acidente, militantes e simpatizantes do ent�o candidato � presid�ncia da Rep�blica acreditavam que Campos tinha sido v�tima de um "atentado" pol�tico.

Presta��o de contas

O acidente aconteceu durante a campanha presidencial, quando Campos se deslocava do Rio de Janeiro para um compromisso em Santos. Logo ap�s a trag�dia, foram levantadas d�vidas sobre a propriedade do jato Cessna Citation e suspeitas de que a aeronave teria sido paga com dinheiro de caixa 2. Tr�s empres�rios de Pernambuco ligados ao presidenci�vel se apresentaram como compradores do jatinho.

O PSB chegou a informar que os valores pelo uso do jatinho seriam lan�ados na presta��o de contas da campanha, o que n�o ocorreu. Segundo Fran�a, que assumiu a tesouraria da campanha de Marina, para lan�ar o uso da aeronave na presta��o de contas final seria necess�rio calcular os gastos com base nas horas voadas, mas os documentos se perderam no acidente. Ele informou que o PSB pediu � Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) um levantamento sobre a quantidade de horas voadas pelo Cessna, mas n�o obteve resposta.


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