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Estado de Minas

Candidato � presid�ncia da C�mara se diz alvo de arma��o e acusa integrantes da PF

Peemedebista Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acusa policiais federais de forjar �udio em que colaborador de doleiro diz ter sido esquecido pelo parlamentar


postado em 21/01/2015 06:00 / atualizado em 21/01/2015 07:30

(foto: Bruno Peres/CB/D.A Press 27/11/14)
(foto: Bruno Peres/CB/D.A Press 27/11/14)


Bras�lia
– O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato � presid�ncia da C�mara, divulgou, na manh� de ontem, a grava��o de uma suposta conversa entre um aliado dele e o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca. Apontado pelas investiga��es da Opera��o Lava-Jato como colaborador do doleiro Alberto Youssef, Careca reclama que estaria sendo “esquecido” pelo parlamentar fluminense e revela estar preocupado com o avan�o das investiga��es.

Para o deputado, trata-se de “tentativa de farsa, de montagem, com um di�logo que nem telef�nico �”. Ainda segundo Cunha, o policial que lhe repassou a grava��o disse que o �udio teria sido montado por parte da c�pula da Pol�cia Federal para ser “inserido em um inqu�rito policial, que teria autoriza��o judicial de escuta telef�nica, como se fosse parte desse inqu�rito”.

“O meu delegado j� me chamou, j� andou me sondando e o neg�cio t� ficando feio. Inclusive me disseram que o Minist�rio P�blico vai me chamar. P*! A� cara, se eu ficar abandonado, eu vou jogar a m* no ventilador. N�o vou segurar sozinho, n�o. T� todo mundo enchendo a burra de dinheiro e eu t� abandonado”, diz a voz, que seria de Careca.

“O (Eduardo) Cunha t� l�, t� tentando a presid�ncia (da C�mara). Ele continua subindo, subindo, e os amigos dele est�o sendo esquecidos. Eu n�o posso ser esquecido e n�o vou segurar a p* pra ningu�m, n�o. T� ficando preocupado, realmente”, diz a voz, em outro trecho da grava��o, que tem cerca de tr�s minutos e 30 segundos. O outro interlocutor, n�o identificado, aconselha Careca a manter a calma e pede para ele n�o citar nomes, embora o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) tenha sido mencionado na conversa. Careca chegou a ser preso em outubro e est� afastado da corpora��o. A defesa dele n�o foi encontrada para comentar o caso.

Cunha classificou o ato como uma “alopragem” contra a candidatura dele. O parlamentar repassou o material ao Minist�rio da Justi�a e cobrou a apura��o sobre a veracidade e a origem da grava��o, que foi entregue a ele por um policial federal no s�bado, no Rio de Janeiro.

Consultado pelo Estado de Minas sobre o caso, o diretor da Federa��o Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Fl�vio Werneck, disse achar “pouco prov�vel” que a suposta grava��o tenha sido forjada pela PF, conforme sustenta Cunha, mas n�o descartou essa possibilidade. “� fato que existe hoje muita inger�ncia pol�tica sobre o trabalho da Pol�cia Federal”, disse.
O Minist�rio da Justi�a emitiu nota na qual confirma ter recebido o material de Cunha. “Imediatamente, o ministro em exerc�cio, Marivaldo Pereira, encaminhou o material para apura��o e provid�ncias cab�veis da Pol�cia Federal”.

Em nota, a PF disse que “instaurou inqu�rito policial para apurar o caso. O deputado ser� ouvido no prazo mais c�lere poss�vel e uma per�cia no �udio do CD-ROM apresentado pelo parlamentar ser� realizada”. A corpora��o ainda “reafirma que trabalha de forma isenta e imparcial, respeitando o devido processo legal”.

 


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