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Estado de Minas

Dilma quer debater reforma pol�tica ainda no primeiro semestre


postado em 27/01/2015 19:01

Bras�lia e S�o Paulo, 27 - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta ter�a-feira, 27. na primeira reuni�o com a nova equipe ministerial na Granja do Torto, que colocar� o debate sobre a reforma pol�tica no primeiro semestre. Para Dilma, que j� recuou da inten��o de fazer um plebiscito sobre o assunto logo ap�s ser reeleita, disse que cabe ao governo "impulsionar" essa mudan�a no sistema pol�tico-eleitoral.

A petista defendeu ser preciso discutir novas formas de financiamento de campanha. Ela afirmou esperar que cada um dos ministros dialogue com o Congresso e com a sociedade. Disse ainda que conta com eles para honrar todas as expectativas do eleitor. "Por fim, espero de todos muita dedica��o, muita coopera��o entre os minist�rios, desejo muita sorte e muito sucesso a todos", destacou a presidente.

Corrup��o

A presidente afirmou que defender� um pacto nacional contra a corrup��o que envolva outras esferas de poder. O pacote, disse, ser� encaminhado pelo governo ao Congresso em fevereiro. Esse pacto foi uma das promessas de campanha de Dilma, embora boa parte das iniciativas j� tramitem no Legislativo sem ter recebido qualquer apoio da petista.

Entre as propostas que ser�o encaminhadas, constam: a puni��o para os agentes p�blicos que enriquecerem sem justificativa; tornar crime pass�vel de pris�o a pr�tica de caixa dois; confisco de bens adquiridos de forma il�cita; criar um sistema que permita acelerar julgamentos nos casos de desvio de recursos p�blicos; e criar uma nova estrutura para agilizar julgamento de pessoas que tenham foro privilegiado.

"N�s seremos implac�veis no combate aos corruptores e os corruptos", afirmou Dilma, durante reuni�o com sua nova equipe ministerial na Granja do Torto.

Desinforma��o

Ao abrir a reuni�o ministerial, a presidente Dilma Rousseff conclamou os ministros a "enfrentar o desconhecimento e a desinforma��o, sempre e permanentemente". Com grande �nfase, ela disse aos titulares das pastas que o governo n�o pode permitir que vers�es falsas de informa��es se alastrem no que a presidente classificou de "batalha das comunica��es".

"Reajam aos boatos, travem a batalha das comunica��es, levem a posi��o do governo � opini�o p�blica. Sejam claros e precisos e se fa�am entender. N�s n�o podemos deixar d�vidas", disse Dilma. Na semana passada, por exemplo, gerou mal estar no Planalto uma fala truncada do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, sobre a possibilidade de racionamento de energia caso o n�vel dos reservat�rios das hidrel�tricas caia dos atuais 17% para 10%.

"Quando for dito que vamos acabar com conquistas hist�ricas dos trabalhadores, digam que n�o � verdade. N�o iremos revog�-los. Ao se falar de mobilidade urbana, falem dos R$ 140 bilh�es que ser�o investidos", exemplificou.

Ao abordar a crise h�drica pela qual passa o Pa�s, Dilma argumentou que desde o in�cio da estiagem o governo est� apoiando as demandas dos governos estaduais que, segundo ela, "s�o respons�veis constitucionalmente pelo fornecimento de �gua". Ela citou obras na Regi�o Nordeste, como a integra��o do S�o Francisco, a pereniza��o de rios, e a constru��o de adutoras e a�udes.

"Em S�o Paulo, estamos autorizando, a partir das solicita��es do governador (Geraldo Alckmin), grandes obras para a oferta de �gua e vamos fortalecer esse apoio. Recomendo aos ministros relacionados ao assunto que se engajem no esfor�o dos governos estaduais para vencer a quest�o da seguran�a h�drica nas regi�es Sudeste e Nordeste", completou.

Sem entrar em detalhes, Dilma alegou ainda que o governo est� tomando "todas as a��es cab�veis para garantir o fornecimento de energia el�trica". "Vamos nos comunicar mais e mostrar a cada cidad�o que n�o alteramos em nenhum mil�metro nosso compromisso com o projeto vencedor da elei��o", refor�ou.


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