O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, voltou a afirmar que � poss�vel aplicar puni��es �s empresas envolvidas no esc�ndalo de corrup��o da Opera��o Lava Jato sem que isso gere fortes perdas para o ambiente econ�mico. "Do ponto de vista das empresas, me parece que h� um desejo claro, que n�o afasta as puni��es de quem deva ser punido, e que n�s n�o criemos situa��es que atrapalhem a vida econ�mica dos brasileiros. (� preciso) punir quem tem que ser punido. Economicamente tem de tomar as medidas necess�rias para que o mercado n�o sofra nenhum abalo. Ali�s, � perfeitamente poss�vel o rigor da lei e a sa�de econ�mica", disse ap�s evento que abriu consulta p�blica para regulamenta��o do Marco Civil na internet.
"A lei ser� cumprida. Haver� uma investiga��o dura. Os que praticaram atos il�citos evidentemente sofrer�o as consequ�ncias", ponderou o ministro. Diante dos desdobramentos da Opera��o Lava Jato, que apura um esquema de corrup��o que envolve a Petrobras, o governo tem se mostrado preocupado com o impacto econ�mico no Pa�s. O esc�ndalo, deflagrado em mar�o do ano passado, al�m de envolver a maior empresa p�blica do Pa�s, tem participa��o das principais construtoras de atua��o nacional. Uma das preocupa��es do governo � a de que a declara��o de inidoneidade dessas empreiteiras possa gerar um desequil�brio econ�mico no setor, agravando a situa��o econ�mica do Pa�s.
Novo ministro
Questionado sobre a indica��o do novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse nesta quarta-feira, 28, que a presidente Dilma Rousseff "est� pensando (No nome do indicado), mas n�o tem nada certo ainda".
Cardozo costuma ser ouvido pela presidente para as indica��es do Supremo e o nome do novo ministro, inclusive, j� foi cogitado para a vaga. Questionado sobre se escolhido deve ser anunciado em fevereiro, quando o Judici�rio volta do recesso, Cardozo respondeu: "Deus dir�."
A expectativa � de que Dilma apresente um nome ap�s a nova composi��o do Congresso tomar posse, em 1º de fevereiro. O indicado ter� de passar por uma sabatina e pela aprova��o do Senado Federal antes de assumir a cadeira, deixada vaga por Joaquim Barbosa, h� seis meses.
Cardozo participou hoje pela manh� de ato no Minist�rio da Justi�a que deu abertura a debates p�blicos sobre projeto de lei de prote��o de dados pessoais e o decreto de regulamenta��o do Marco Civil da Internet.