O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse nesta quarta-feira, 28, que "por enquanto" est� tranquilo em rela��o �s construtoras envolvidas no esc�ndalo da Petrobras e que est�o realizando obras para os Jogos Ol�mpicos de 2016. Nos bastidores, existe o temor de que as empresas passem a enfrentar dificuldades e atrasem as obras que j� possuem um cronograma apertado, sobretudo no Parque Ol�mpico.
"As empresas s�o as mesmas, mas quem lida com as empresas aqui � bem diferente de quem estava do lado da Petrobras", afirmou Paes, em encontro com jornalistas. "A �nica coisa que eu posso garantir � que aqui n�o tem por cento nem Paulo Roberto. Isso eu garanto", continuou.
A declara��o foi uma refer�ncia ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso no ano passado durante a Opera��o Lava Jato acusado de cobrar propina e que hoje cumpre pris�o domiciliar. "Eu estou tocando a vida. Como aqui a gente n�o cobra por cento, faz as coisas dentro do prazo e no custo, n�o tem aditivo. Quando tem por cento � que complica", afirmou o prefeito.
"No caso a� (das obras para a Olimp�ada) tem a Odebrecht e a Andrade Gutierrez. A OAS est� no Porto (Maravilha)... A gente torce para que essas empresas n�o tenham problemas, mas se a empresa quebrar, a� sim (temos uma preocupa��o)", admitiu.
Na avalia��o de Eduardo Paes, as grandes construtoras dever�o manter suas atividades. "At� teve um sinal da presidente Dilma hoje na imprensa, de n�o quebrar as empresas, de (responsabilizar somente) os culpados, os respons�veis", considerou.
"Meu desafio vai ser ver voc�s um dia colocarem 'p�, finalmente o Brasil fez uma coisa direito'. Porque eu tamb�m me indigno com essas coisas de tudo estar fora do prazo, do Pa�s ficar com fama de republiqueta de banana, achar que fazer festa � legado. Fazer festa n�o � legado. Legado � mostrar que a gente sabe fazer as coisas dentro do prazo e no custo, que este � um Pa�s que est� ficando s�rio", declarou o prefeito.