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Estado de Minas

Na reta final da campanha, ministros v�o a campo formar bloco pr�-Chinaglia


postado em 28/01/2015 18:37 / atualizado em 28/01/2015 19:38


Faltando cinco dias para a escolha do novo presidente da C�mara dos Deputados, ministros foram a campo para tentar atrair o apoio do PP, PR e PRB ao petista Arlindo Chinaglia (SP). Em um almo�o em Bras�lia, os petistas ofereceram abrir espa�o para os partidos aliados na Mesa Diretora e nas comiss�es em troca da forma��o de um bloco governista pr�-Chinaglia.

O encontro reuniu dirigentes de oito partidos (PT, PDT, PCdoB, PRB, PSD, PROS e PSC) e os ministros Pepe Vargas (Rela��es Institucionais), Ricardo Berzoini (Comunica��es), Antonio Carlos Rodrigues (Transportes), Gilberto Kassab (Cidades) e Gilberto Occhi (Integra��o Nacional). "Estamos trabalhando pelo governo, pela presidente Dilma e pela governabilidade", resumiu Occhi.

PR, PP e PRB, que apoiam o peemedebista Eduardo Cunha (RJ), ficaram de rediscutir suas posi��es e anunciar suas decis�es at� s�bado (31), v�spera do pleito. O PEN, que tem apenas dois parlamentares, avisou que vai aderir ao bloco j� composto por PT, PCdoB, PSD e PROS. O PDT j� � dado como certo no grupo pr�-Chinaglia. Se confirmadas as novas ades�es, o petista elevaria o n�mero de votos de 149 para 231 e, pelos c�lculos dos governistas, Chinaglia poderia vencer a elei��o em segundo turno com at� 280 votos. "A candidatura do Cunha ser� um voo de galinha", ironizou um parlamentar do PSC.

Os ministros compareceram ao encontro defendendo a recomposi��o da base aliada contra os que pregam o "confronto aberto" com o governo. "Quem � base tem de fazer um esfor�o para fortalecer a solidariedade da base", refor�ou Berzoini.

J� o ministro Pepe Vargas disse que a estabilidade no Congresso s� pode ser garantida com a forma��o de um grande bloco. "� um bom caminho para a consolida��o da nossa base", declarou. Ele acredita ser leg�timo que ministros e at� o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, atuem em favor de seus candidatos e negou que exista uma interfer�ncia direta do Executivo no processo eleitoral no Legislativo. "Se o governo quisesse interferir estava montando o segundo e o terceiro escal�o agora. O governo n�o fez isso, pelo contr�rio", argumentou Vargas.

Entusiasmado com a carga simb�lica do encontro, Chinaglia disse considerar natural a atua��o dos ministros � favor de sua candidatura. "Acho que est� dentro dos limites", avaliou.

Para garantir o apoio ao candidato do governo, o PT se disp�s a ceder espa�o para os aliados na composi��o dos cargos na Casa e nas comiss�es. "O PT est� disposto a fazer concess�es para agregar o bloco. Ningu�m vai dar rasteira em ningu�m", refor�ou o vice-presidente da sigla, deputado Jos� Guimar�es (CE), que chamou a articula��o de "gol de placa" contra o advers�rio do PMDB. "Fizemos de um lim�o uma limonada", comemorou Guimar�es.

Dirigentes como Carlos Lupi (PDT), Alfredo Nascimento (PR), Guilherme Campos (PSD) deixaram o encontro realizado em um hotel da capital federal exaltando a "unidade" da base aliada e prometendo trabalhar pela forma��o do bloco governista.


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