Advogado de executivo de construtora nega "clube" de empreiteiras em obras da Petrobras

Os advogados do presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, preso na Opera��o Lava Jato, afirmaram hoje (28) � Justi�a Federal que nunca existiu um "clube de empreiteiras" para dividir contratos com a Petrobras. Para a defesa, a acusa��o do Minist�rio P�blico Federal (MPF), na qual Pessoa � apontado como l�der do cartel, � "um vazio sem fim".

Em resposta � a��o penal aberta contra o presidente da UTC, a defesa rebateu as acusa��es de Augusto Ribeiro de Mendon�a Neto, s�cio da Toyo Setal e delator do suposto cartel de empresas. Segundo os advogados, as regras de divis�o das obras foram sugeridas por Mendon�a, desafeto de Pessoa.

"N�o se pode deixar de dizer que Augusto Mendon�a era conhecido desafeto de Ricardo Pessoa e foi Augusto quem sugeriu usar as tais regras de divis�o de obras citadas por ele na dela��o numa reuni�o da Abemi [Associa��o Brasileira de Engenharia Industrial]. A ideia foi descartada por Ricardo Pessoa, o qual, al�m do mais, n�o o apoiou para a presid�ncia da Abemi, cargo muito ansiado por Augusto. Ser presidente da AbemiI era ter prest�gio", alegou a defesa.

Em novembro do ano passado, Mendon�a Neto disse que havia entendimento pr�vio entre Renato Duque, ent�o diretor de Servi�os da Petrobras, de que os contratos resultantes do clube "deveriam ter constribui��es �quele [o clube]" . O delator acrescentou que negociou diretamente com Duque e "acertou pagar a quantia de R$ 50 e 60 milh�es, o que foi feito entre 2008 a 2011".

 Com Ag�ncia Brasil