Ministro nega 'ruptura' em modelo econ�mico defendido na campanha

O ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presid�ncia, afirmou nesta quinta-feira que n�o houve "ruptura" do modelo econ�mico defendido pela presidente Dilma Rousseff na campanha presidencial do ano passado e o colocado em pr�tica no in�cio do seu segundo mandato.

"N�o h� ruptura e n�o h� mudan�a", reagiu Rossetto, ao ser perguntado por blogueiros, em caf� da manh� no Pal�cio do Planalto, sobre o discurso usado por Dilma quando disputou a reelei��o e criticou seu advers�rio, o senador A�cio Neves (PSDB), por representar um ide�rio liberal.

Segundo Rossetto, a prioridade do governo continua sendo o crescimento econ�mico com gera��o de emprego e distribui��o de renda. O ajuste fiscal implementado pela equipe do ministro da Fazenda Joaquim Levy, conhecido por sua ortodoxia, visa manter uma rota iniciada na primeira elei��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, segundo o ministro. Desde 2003, disse ele, o governo aumentou e abaixou juros e em diferentes ocasi�es ampliou e diminui gastos.

Rossetto tamb�m disse que n�o h� nenhuma altera��o "pol�tica, ideol�gica ou estrat�gica" com a conten��o de gastos deste ano. "N�o � nenhum debate pol�tico ou estrat�gico. � claro que n�o. Nosso governo tem um limite fiscal", afirmou. "A capacidade de gera��o de renda equilibrando com as necessidade de est�mulos econ�micos", afirmou.

O ministro defendeu a pol�tica de desonera��es que marcaram o primeiro governo Dilma. Ao mesmo tempo, tamb�m justificou a diminui��o dos subs�dios do BNDES. "Todas as pol�ticas de juros preservam subs�dios importantes. Os mesmos subs�dios, n�o", afirmou. "Na mesma dimens�o, n�o. Porque temos limites fiscais."