(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Gra�a Foster admite que novas den�ncias podem aumentar as perdas com corrup��o


postado em 30/01/2015 00:13

S�o Paulo e Rio, 29 - O rombo causado pela corrup��o nas contas da Petrobras poder� ser ainda maior, caso surjam novas empresas e contratos suspeitos, admitiu nesta quinta-feira, 29, a presidente da estatal, Gra�a Foster.

A companhia tamb�m poder� ampliar o per�odo sob investiga��o, limitado entre janeiro de 2004 e abril de 2012, �poca em que Paulo Roberto Costa era o diretor de abastecimento da estatal. Na avalia��o da presidente da empresa, com a evolu��o das investiga��es da Opera��o Lava Jato, o volume de desvios estimados poder� ser superior aos R$ 4 bilh�es j� apurados pela companhia.

O valor se refere � aplica��o da cobran�a indevida de 3% nos contratos, que seriam desviados para pagamento de propinas a ex-funcion�rios, partidos e pol�ticos - pr�tica revelada por Costa em depoimento ao Minist�rio P�blico. Ao todo, a companhia identificou 52 contratos firmados com 23 empresas citadas nas investiga��es da Pol�cia Federal - que representam mais de R$ 188 bilh�es em patrim�nio da companhia.

"Se tivermos mais depoimentos em que surjam outras empresas, esse n�mero cresce. Esse numero aqui n�o � firme e depende dos n�meros de empresas que est�o sendo informadas pelo Minist�rio P�blico. Cresce o n�mero de empresas, cresce esse n�mero", afirmou a Gra�a Foster. "Novas informa��es oriundas das investiga��es em curso podem causar novos ajustes", completou.

A Petrobras se baseou em depoimentos de envolvidos no esquema para identificar os contratos e o per�odo em que ocorreram os desvios. "O per�odo analisado n�o foi escolhido pela companhia, mas extra�do dos depoimentos recebidos como "prova emprestada" pela Petrobras", frisou a presidente da empresa.

Em 31 dos contratos, os valores registrados pela companhia estavam "inflados" em R$ 88 bilh�es em rela��o ao seu valor "justo" de mercado. A diferen�a, segundo a empresa, corresponde a perdas com a corrup��o, defici�ncia em projetos, altera��es de custos e outras "fragilidades".

A companhia informou que 94% dos contratos suspeitos eram da diretoria de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa no per�odo investigado. Um dos contratos � o Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj). Inicialmente or�ado em US$ 6,5 bilh�es, o projeto teve o custo revisto para US$ 13,5 bilh�es.

A Petrobras admitiu que, na avalia��o de auditorias independentes, o valor de mercado do complexo � zero, isto �, ele n�o teria capacidade de gerar receitas suficientes para pagar seu custo.

"O objetivo do m�todo (das consultorias) foi cumprido, que era avaliar o valor do ativo. Agora as equipes v�o mergulhar nos empreendimentos individualmente para avaliar qual a perda com corrup��o. Vamos fazer uma limpeza dedicada em tudo o que tivermos que fazer para ter uma avalia��o correta para o patrim�nio l�quido", concluiu Gra�a Foster.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)