O Credit Suisse, banco su��o de investimento, informou ao juiz federal S�rgio Moro, que conduz todas as a��es da Opera��o Lava Jato, que bloqueou as contas dos executivos Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix, e do Jo�o Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administra��o da Camargo Corr�a. Os dois s�o acusados de fazerem parte do cartel de empreiteiras alvo da Lava Jato, que investiga corrup��o e propina na Petrobras.
Segundo a Credit Suisse, Almada tem duas contas de investimento, uma com R$ 1,025.439,64 e outra sem saldo. Auler possui duas contas sem saldo e outras com R$ 6.310,34 e R$352,42. O diretor solicitou ao juiz os dados banc�rios da conta judicial para a transfer�ncia dos valores.
O banco havia sido citado na dela��o premiada do executivo Julio Gerin de Almeida Camargo - do grupo Toyo Setal. Ele apontou contas na Su��a, Nova York e no Uruguai por onde movimentou pelo menos US$ 74 milh�es entre 2005 e 2012 e os contratos que serviram para movimentar o dinheiro de caixa-2 do PT, PMDB e PP.
Na Su��a, o delator apontou contas que abriu no Credit Suisse em 2005. Uma delas, de nome "Pelego", foi usada para pagar as propinas. Camargo apontou pelo menos seis contas no banco, mas s� a Pelego foi usada para caixa 2, segundo ele.
"Os recursos remetidos para a conta no Credit Suisse eram decorrentes de contratos de consultoria firmado por interm�dio das empresas Auguri, Treviso e Piemote com cons�rcios e outras empresas contratos pela Petrobras."