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Estado de Minas

� Justi�a, agente da PF diz que atuava como seguran�a de Youssef


postado em 31/01/2015 00:14

S�o Paulo, 30 - A defesa do agente da Pol�cia Federal, Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como 'Careca' e apontado como respons�vel por transportar dinheiro a mando do doleiro Alberto Youssef, afirmou � Justi�a Federal do Paran� que Careca atuava como "seguran�a pessoal" de Youssef e que pode ter "entregue algum envelope a determinados destinat�rios" a pedido do doleiro.

"Fato � que, na const�ncia da atividade, pode ser que tenha entregue algum envelope a determinados destinat�rios, a pedido de Youssef, assim como fez com vinhos e documentos. Por�m o Denunciado nunca teve acesso ao conte�do de tais envelopes, eis que sempre os recebeu lacrados", assinala a advogada Tatiana Maia, respons�vel pela defesa do agente. Segundo as investiga��es, o valor distribu�do pelo agente entre 2011 e 2012 chegou a R$ 16,9 milh�es.

Apesar de admitir que Careca fazia entregas a mando do doleiro, no documento de seis p�ginas, os defensores do policial afirmam que ele n�o tinha conhecimento dos crimes praticados por Youssef, "na �poca empres�rio bem sucedido, assim como as pessoas com que se relacionava, que consistiam em empres�rios ou pol�ticos importantes no cen�rio nacional. Como se levantar suspeita da ilicitude de sua atividade profissional?", conclui a advogada que pede que a den�ncia contra Careca seja rejeitada e que ele seja absolvido.

Depoimento

A estrat�gia da defesa vai na contram�o do que o pr�prio Careca afirmou em depoimentos � PF. O agente afirmou ter entregue R$ 1 milh�o em Minas Gerais que teriam sido destinados para a campanha do senador eleito Antonio Anastasia (PSDB-MG), em 2010 e que tamb�m entregou dinheiro em uma casa no Rio que teria sido destinado para o l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha. Careca ainda afirmou ter entregue dinheiro a mando do lobista Fernando Ant�nio Falc�o Soares, o Fernando Baiano, acusado de ser o operador do PMDB no esquema de corrup��o da Petrobras, alvo da Opera��o Lava Jato.

Na ocasi�o, Careca revelou que entregou e retirou valores na sede de uma empresa que integra o rol de investigadas pela Lava Jato por pagarem propina a agentes p�blicos e pol�ticos, em troca de contratos da estatal petrol�fera.

"O Fernando Baiano me pediu para pegar um dinheiro na empresa Tom� Guindaste, que fica em S�o Bernardo do Campo, acho que fui umas duas vezes l�. N�o me recordo se fui pegar dinheiro duas vezes ou se fui pegar dinheiro uma vez e levar em outra", afirmou Careca, em depoimento prestado no dia 18 de novembro � PF.


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