Reeleito para seguir � frente da Presid�ncia do Senado por mais dois anos, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) agradeceu "a renova��o da confian�a" recebida em vota��o secreta na disputa contra o Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC).
A vit�ria apertada foi conseguida por uma diferen�a de apenas 18 votos. "A disputa agora j� � passado e todos os senadores e senadoras ansiamos pelo futuro. Serei o presidente de todos os senadores. Como j� demonstrado (na gest�o passada), desejo demonstrar meu compromisso com a autonomia do Senado Federal", disse.
Em seu discurso de candidatura, Silveira havia criticado Renan por de se "vergado" ao Pal�cio do Planalto para obter vantagens pol�ticas, como a indica��o de ministros e executivos de estatais. Por isso, afirmou, colocou o tema na sua fala de agradecimento.
Renan tamb�m foi criticado pela forma como conduz o Senado, apontada por Silveira como pouco democr�tica. "Aqui buscamos o consenso at� o limite, sem que ele implique na nega��o de lideran�a", rebateu Renan, ap�s reeleito. "O entendimento nunca ser� a supress�o da vontade de quem pode menos pela for�a de quem pode mais. Aqui todos podem mais por sermos todos iguais", disse.
Apesar do tom �spero das respostas, Renan elogiou Silveira "pela corre��o e esp�rito publico verificado ao longo da sua trajet�ria".
Equil�brio
Renan disse ainda que renova o poder no comando do Congresso Nacional com "vontade de acertar para corresponder ao cr�dito" que os senadores e senadoras concederam a ele.
O presidente reeleito do Senado recordou que o PMDB "garante a estabilidade" pol�tica do governo da presidente Dilma Rousseff e que "trabalhar� (tamb�m) pela estabilidade econ�mica". Segundo ele, o PMDB "atua pelo equil�brio de poder e repele qualquer pender hegem�nico".
Ele criticou o "obscurantismo infame nas redes de computadores" ao defender o Estado democr�tico e defendeu a reforma pol�tica como forma de combater os "extremistas que t�m desprezo pela democracia".